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15/05/2014 às 16:58, atualizado em 12/05/2016 às 17:53
Mais duas edições estão programadas para agosto e outubro
BRASÍLIA (15/5/14) – Seu Joaquim Gomes, de 73 anos, não é de se impressionar muito com animais. Viveu grande parte da vida no campo e já conviveu com – e comeu – todo tipo de bicho selvagem. Mesmo assim, adorou a visita guiada que fez nesta quinta-feira (15) ao Zoológico de Brasília, acompanhado de um grupo de 80 idosos.
“É a primeira vez que eu entro nos lugares que não são abertos ao público. E aqui tem muita coisa boa pra ver: girafa, leão, elefante”, contou, após visitar o Museu de Taxidermia, onde pôde ver o esqueleto de um elefante.
O passeio é organizado pela Secretaria do Idoso. Hoje e amanhã (16), 120 participantes vão conhecer algumas das dependências do Zoológico, assistir a apresentações de dança – e até arriscarem uns passos de forró –, além de palestras sobre animais e acidentes domésticos e receber um certificado.
Esta é a segunda edição do projeto. A primeira foi em agosto do ano passado. Em três dias de passeio, 200 idosos fizeram o percurso. “A demanda foi tão grande que decidimos transformar a ação em algo anual”, explicou o secretário do Idoso, Ricardo Quirino.
Para continuar a atender os interessados, estão abertas as inscrições para um grupo em agosto e outro em novembro, com 200 vagas para cada edição. As inscrições podem ser feitas pelo site da secretaria (http://www.idoso.df.gov.br), pelo telefone 3245-4588, ou nos centros de convivência do idoso.
A pasta disponibiliza um ônibus para levar os participantes. Todo o trajeto é acompanhado por uma equipe de bombeiros.
Divina Ribeiro de Castro, de 51 anos, encantou-se com os passeios, sobretudo com as borboletas. “A última vez que vim foi há 20 anos. É como se fosse a primeira vez. A parte que mais gostei foi o borboletário”, disse.
A coordenadora do projeto, Marcelle Cavalheiro, afirma que ele é necessário porque educa ao mesmo tempo em que proporciona lazer aos idosos. “Educam-se de forma lúdica. E aqui eles têm a oportunidade de tocar nos animais, algo que o público normal não faz”, disse.
(B.F./C.C*)