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23/05/2014 às 20:16
Cerca de 500 alunos na faixa etária entre 5 e 14 anos de duas escolas públicas serão avaliados
BRASÍLIA (23/5/14) – Cerca de 500 crianças entre 5 e 14 anos das escolas de Ensino Fundamental Júlia Kubitschek , na Candangolândia, e CAUB 1, no Riacho Fundo II, serão as grandes aliadas da Coordenação Geral de Saúde da Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Park Way, durante a campanha para detecção da hanseníase, promovida pela Secretaria de Saúde entre os dias 26 e 30 de maio.
A meta é detectar não só a doença, como também a incidência da parasitose intestinal Geohelmintiase (que causa o chamado bicho de pé, lombriga etc).
Segundo o Diretor de Assistência à Saúde da regional, Eugênio Reis, “a iniciativa é uma oportunidade para a detecção de novos casos, porque as crianças são desprovidas de preconceitos que muitas vezes podem atrapalhar o diagnóstico da hanseníase, uma doença que ainda é cercada de tabu”, avaliou.
Numa primeira etapa, os alunos receberão um questionário com perguntas simples, mas que são importantes para uma avaliação profissional. A partir daí, quem tiver algum tipo de suspeita em relação a essas doenças será avaliado por um médico e, se for o caso, encaminhado para tratamento.
De acordo com o diretor, antes da aplicação do questionário, as crianças assistirão a uma apresentação em que saberão a importância do diagnóstico e do tratamento dessas doenças. “A ideia é que essas mesmas informações sejam levadas para a família, sendo possível fazermos uma busca ativa mais ampla”, comentou Eugênio.
Durante a campanha, os profissionais de saúde da regional farão palestras e conversarão com os professores e os alunos, explicando que toda mancha com perda de sensibilidade precisa ser examinada. Os casos suspeitos serão encaminhados à Vigilância Epidemiológica dos Centros de Saúde para exames.
O tratamento – O Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Núcleo Bandeirante atualmente acompanha oito casos de pacientes com hanseníase, em tratamentos que durarão de seis meses a um ano, a depender da forma da doença.
Em todos os casos, a medicação é gratuita, fornecida pelo Ministério da Saúde. Todos os meses os pacientes são agendados para que os profissionais possam checar se a medicação está sendo tomada corretamente.
Segundo a técnica de enfermagem Rosa Pereira Lima, que acompanha o uso da medicação dos pacientes da regional, o preconceito por parte da sociedade ainda existe, apesar de ter sido constatado que o poder de transmissão da hanseníase acaba logo no primeiro mês de tratamento.
“Algumas pessoas preferem fazer o acompanhamento longe de casa, com medo de que os conhecidos fiquem sabendo. Mesmo assim é importante que esses pacientes falem com seus parentes, que moram na mesma casa, para que venham à Vigilância para serem examinados”, explicou Rosa.
A doença – A hanseníase, conhecida oficialmente por esse nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é hereditária e quanto mais cedo for diagnosticada, melhor.
O período de incubação varia entre três e cinco anos e a primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.
(M.D.*)