Programa fornece alimento de qualidade para populações vulneráveis e fomenta a produção de pequenos produtores
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01/06/2014 às 19:02
Programa fornece alimento de qualidade para populações vulneráveis e fomenta a produção de pequenos produtores
BRASÍLIA (1º/6/14) – Garantir alimentos de qualidade para populações vulneráveis e promover a inclusão produtiva de agricultores familiares são objetivos que estão sendo alcançados por meio do Programa de Cestas Emergenciais, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest). Em 2014, o Governo do Distrito Federal inovou ao adquirir frutas, verduras e legumes diretamente de agricultores familiares e incluir alimentos orgânicos nas cestas.
A ação faz parte do plano “DF Sem Miséria” e tem como objetivo fornecer alimentos às famílias e às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional grave, e fomentar a produção familiar.
Essa inovação gera impacto na vida de 31 famílias de agricultores das regiões Chapadinha (Lago Oeste), Colônia I (Ceilândia) e Contagem (Sobradinho), que produzem alimentos orgânicos. Elas possuíam como única garantia de renda os repasses do programa “Bolsa Família” (PBF) e do “DF Sem Miséria” e agora contam com o repasse certo que vem da venda dos produtos ao GDF.
A ação também beneficia famílias que vivem situações de risco pessoal e social, pois recebem uma cesta de alimentos sem agrotóxico, que duram mais tempo. Com essa ação, o governo potencializa e multiplica os impactos positivos para os agricultores e para a população beneficiária.
RESULTADOS – O programa vem apresentando resultados positivos e aumentando a cada dia o número de cestas entregues pelos agricultores. Hoje, já são mais de 160 cestas orgânicas entregues por semana. Esse número tende a crescer com a incorporação de novos agricultores familiares com certificação de produção orgânica das regiões de Sobradinho, Paranoá e São Sebastião. A intenção do governo é substituir gradativamente os alimentos convencionais por orgânicos.
Francisca Borges, 52 anos, mãe de três filhos, vive no assentamento Chapadinha há 10 anos e produz milho, frutas e hortaliças. Para ela, o incentivo veio em boa hora. “Agora são apenas sorrisos. Os programas foram fazendo a vida melhorar. Com o Programa de Aquisição de Alimentos consegui comprar minha geladeira, máquina de lavar. Agora, com o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa) e com a venda dos alimentos para as cestas, estou conseguindo melhorar ainda mais minha renda e investir na produção. Vou conseguir financiar até uma picape”, comemorou.
“Já estou me organizando para devolver meu cartão do “Bolsa Família”. Esse dinheiro me ajudou a manter minha casa, comprar meus remédios. Meus filhos conseguiram terminar o 2º grau. Agora em julho eu quero voltar a estudar também. Quero devolver meu cartão para que outras pessoas possam ser ajudadas”, finalizou.
Para o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Osvaldo Russo, esses exemplos demonstram que a integração das políticas sociais é fundamental para enfrentar o ciclo da pobreza e melhorar a vida da população. “Todos ganham com a integração, fortalecendo a agricultura familiar promovemos a inclusão produtiva, a alimentação saudável, a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente”, disse.
CESTAS EMERGENCIAIS – Cada cesta emergencial é composta por dois grupos de alimentos: o primeiro é formado pelos não perecíveis adquiridos por meio de licitação; e o segundo grupo é formado por perecíveis (frutas, legumes e verduras) adquiridos diretamente da agricultura familiar do DF, por meio do Papa/DF, sob gestão da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri).
A Sedest é hoje a maior compradora de produtos pelo Papa/DF, pois além das cestas também adquire leite, queijos e derivados, que são repassados a instituições socioassistenciais e beneficiam, diariamente, mais de 20 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.
Mais de 2 mil famílias foram beneficiadas por mês com as cestas emergenciais em 2013. Foram investidos R$ 4,8 milhões de recursos para as cestas, somando um total de 26.041 cestas entregues durante o ano.
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