22/06/2014 às 16:10, atualizado em 12/05/2016 às 18:15

Expectativas de boas vendas em dia de jogo da Seleção

Comerciantes dos arredores do Mané Garrincha esperam zerar estoques com a movimentação de torcedores que acompanharão Brasil x Camarões

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


. Foto: Brito

BRASÍLIA (22/6/14) – Os comerciantes da Torre de TV e aqueles devidamente habilitados a trabalhar nos arredores do Estádio Mané Garrincha estão confiantes em um faturamento acima das expectativas nesta segunda-feira (23), dia em que Brasil e Camarões vão a campo pela terceira rodada da primeira fase da Copa do Mundo.

 

A previsão da Polícia Militar do Distrito Federal é que mais de 30 mil pessoas passem pela Feira da Torre de TV antes e após o jogo. Os empresários do local garantem que estão preparados para atenderem a demanda esperada. “Investimos cerca de R$ 30 mil em produtos e queremos vender tudo nesses dias de jogos aqui em Brasília. Mas nossa melhor expectativa de venda é para amanhã (segunda-feira)”, apontou o comerciante Paulo Fernando Neri, de 34 anos, que trabalha com artigos do Brasil, como camisetas, faixas, botons, cornetas e bandeiras, entre outros, além de souvenires de monumentos candangos.

 

Garantindo não ter aumentado os preços das mercadorias, que variam de R$ 4 a R$ 40, Paulo espera um faturamento 80% superior se comparado com dias normais. “Nossa banca é familiar. Minha família está aqui há 40 anos e nunca nada foi igual a esta Copa. Estamos muito satisfeitos com os resultados. Não são apenas brasileiros que vêm comprar conosco, mas os turistas têm se mostrado serem bons consumidores”, revelou o comerciante.

 

Previstos para ficarem abertos de 7h as 22h, os restaurantes e bares compõem outra fatia de mercado que deve atrair um bom número de clientes antes e depois do confronto da Seleção de Felipão com a equipe de Samuel Eto’o. Com os estoques triplicados, os donos desses estabelecimentos reforçaram também o número de empregados especificamente neste período.

 

“São oito funcionários trabalhando direto aqui para atender a demanda dos torcedores. Nossa vontade mesmo era de ficar 24 horas em funcionamento, mas não podemos”, lamentou o gerente Marcos Cleison Pereira, de 25 anos, que já faz projeções futuras bastante otimistas. “Eu acho que esse vai ser o legado. O mercado esportivo. Esperamos que tenham alguns jogos do Brasileirão no Mané Garrincha depois da Copa do Mundo e isso vai ajudar a manter esse bom nível das vendas”, completou.

 

(A.A./C.C*)