Equipe está motivada e pretende fazer excelente partida no gramado do Mané Garrincha, elogiado pelo jogador Edgar Salli

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23/06/2014 às 16:00, atualizado em 12/05/2016 às 18:15

“Vamos dar o melhor”, anunciou técnico de Camarões

Equipe está motivada e pretende fazer excelente partida no gramado do Mané Garrincha, elogiado pelo jogador Edgar Salli

Por Da Redação, com informações da ComCopa


. Foto: Andre Borges/ComCopa

BRASÍLIA (23/6/14) – A Seleção de Camarões quer se despedir da Copa do Mundo com a cabeça erguida e está motivada para a partida contra o Brasil, nesta segunda-feira (23), às 17h, no Estádio Mané Garrincha. “Vamos dar o melhor. Vamos jogar como se fosse uma partida decisiva”, garantiu o treinador da equipe, Volker Finke. Para ele, toda a pressão estará na Seleção Brasileira, e não há motivos para suspeitas de que os camaroneses não farão seu “máximo”.

 

As declarações foram dadas pelo treinador após o reconhecimento do gramado do Mané Garrincha, nesse domingo (22). Depois do treino, o jogador Edgar Salli, meio-campista, também falou com a imprensa e ressaltou a qualidade do campo da arena brasiliense. “O gramado está muito bom, em perfeitas condições”, disse.

 

Na equipe dos “Leões indomáveis”, como são chamados os jogadores de Camarões, o destaque da seleção, o atacante Samuel Eto’o, deve jogar apenas no segundo tempo, uma vez que ainda se recupera de uma contusão no joelho que quase o tirou da competição

 

Ao estrearem em Copas do Mundo em 1982, na Espanha, os camaroneses deixaram o Mundial na primeira fase. Oito anos mais tarde, porém, os camaroneses fizeram história: depois de derrotarem a então campeã Argentina na estreia, alcançaram as quartas de final do torneio, algo até então inédito entre equipes da África. Depois disso, no entanto, o selecionado não passou da fase de grupos em 1994, 1998, 2002, 2010 e agora, em 2014.

 

CONFIANÇA – Se há incentivo dentro de campo para enfrentar o Brasil, do lado de fora a torcida também está confiante nos “Leões indomáveis”. Na porta do hotel em que a seleção camaronesa se concentrou em Brasília, Michel Bidjang disse acreditar na vitória da seleção, mesmo com a equipe já desclassificada.

 

“Torço para que seja um belo jogo. Jogar com o Brasil é uma honra para nós”, disse. Ao lado dele, Kamgang Moise, 44 anos, contou que veio para o Brasil no dia 9 de junho e acompanha a seleção camaronesa. Já passou por Manaus e Natal. E se encantou com Brasília: “A estrutura, o turismo, tudo é incrível. Brasília e o Brasil são exemplos de desenvolvimento”.

 

Já o torcedor camaronês Martin Belome, de 53 anos, há 12 vive na cidade. Chefe de recepção em um hotel da capital, Martin conta que a realização do Mundial no país ajudou a aproximar mais ainda as duas nações, que, para ele, são bem parecidas quando o assunto é futebol. “Temos o mesmo amor como os brasileiros, choramos e vibramos com o esporte, mas o que vale mesmo é essa festa”, disse o torcedor.


CORAÇÃO DIVIDIDO – A camaronesa Antoinette Vmvogo, de 49 anos, mora há 25 na capital federal. Cabeleireira e moradora do Guará, ela diz que está vivendo um momento histórico e que a emoção está sendo grande, ainda mais vendo a Seleção de Camarões jogando em sua cidade do coração. Durante o jogo contra o Brasil, ela diz que torcerá pelas duas equipes. “O meu coração está dividido. Amo os dois países!”, declarou.

 

ANTECEDÊNCIA – Camarões e Brasil jogam às 17h no Mané Garrincha. Os portões serão abertos às 14h. A recomendação é que os torcedores cheguem cedo para evitar a formação de filas. Quem não tiver ingresso para assistir ao jogo no estádio pode ir para o Fan Fest, no Taguaparque, onde a partida será transmitida ao vivo. A entrada é gratuita. Após o jogo, o cantor de funk Naldo sobe ao palco para animar os torcedores.

 

(A.F./C.C.*)