Fan Fest de Brasília tem café caseiro servido gratuitamente

BRASÍLIA (29/6/14) – Os visitantes que passarem pela Fan Fest de Brasília podem experimentar um cafezinho fervido no fogão a lenha e coado no filtro de pano, bem caseiro, servido gratuitamente na cidade cenográfica do Maior São João do Cerrado. A bebida é preparada diariamente com muito carinho pela artesã Tetê Alcândida, de 55 anos.

“O café sai sempre que aparecem os visitantes e turistas. Eu fervo a água no caldeirão, coloco o pó e o açúcar e depois sirvo nas xícaras de alumínio, do mesmo jeito que aprendi na fazenda da minha família, em Goiás”, relatou a artesã.

A receita do cafezinho foi passada de geração em geração, mas, segundo ela, não tem muito segredo. A explicação é que o café faz sucesso porque tem o sabor típico da fazenda e supera o gosto dos cafés feitos pelas modernas máquinas disponíveis no mercado. “Eu não troco meu café por nada e quem vem aqui também sempre elogia”, afirmou.

“Fui criada em fazenda e o fogão a lenha me lembra a minha infância. Comida caseira, cafezinho e até essas louças me trazem muitas memórias. Fiquei emocionada”, relatou a funcionária pública, Landa Sato, 46, que experimentou a bebida e ficou fã do cafezinho.

Tetê Alcândida participou da montagem da cozinha cenográfica. Ela conta que as louças foram cuidadosamente escolhidas para que as pessoas se sintam em um sítio. “Tudo foi pensado para valorizar a cultura do interior do Brasil”, diz.

Além do cafezinho ser sucesso entre os visitantes brasileiros, a Tetê também ganhou fãs internacionais. Turistas da Suíça e do México experimentaram e aprovaram o sabor do café tipicamente brasileiro.

“Eles chegaram aqui curiosos e eu servi o café. Foi muito gratificante porque a gente não falava a mesma língua, mas a expressão deles era muito boa. Eles tomaram o café e fizeram aquele sinal de positivo, afirmando que estava muito bom”, falou, orgulhosa.

A boliviana Ivete Sevilla, 50, enfermeira, que foi à Fan Fest para ver a partida entre Brasil e Camarões no domingo (22), elogiou o espaço construído dentro da festa e aproveitou para tomar duas xícaras do café da Tetê.

“Esse café está no ponto certo. Lá na Bolívia eles coam e misturam com água e você mesmo dilui. Aqui está perfeito. O café do Brasil é o melhor do mundo na minha opinião”, afirmou.

(A.S/J.S)