10/07/2014 às 21:12, atualizado em 12/05/2016 às 18:03

Empresários do DF pedem ajuda para reduzir custos no setor de vidros

Solução apontada pelo governo local seria a criação de condomínios empresariais

Por Da Redação, com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (10/7/14) – A Secretaria de Desenvolvimento Econômico recebeu esta semana representantes de empresas do DF ligadas à distribuição, transformação e instalação de vidros. O objetivo do encontro era a busca de uma solução para problemas relacionados à logística de armazenamento do material e o alto custo que envolve serviços de limpeza, transporte e segurança, entre outros.

 

A ideia proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores Vidreiros e Similares do DF (Sindividros) e pela Associação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid), que é ligada à Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), é pleitear uma área que abrigue todos os 850 empreendimentos varejistas e 22 da área de indústria de transformação.

 

Em conversa com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Carvalho, eles conheceram uma proposta diferente. “A solução mais adequada ao pleno desenvolvimento do mercado e à redução de custos seria a criação de condomínios empresariais. Em vez de reunirmos todas as empresas em um lugar só, criaríamos algumas áreas pelo DF onde os empreendimentos estariam divididos em grupos, que contariam com um centro de reciclagem. Dessa forma, a logística seria facilitada para todo o DF, e gastos com demais serviços poderiam ser compartilhados”, sugeriu o secretário.

 

De acordo com o vice-presidente da Abravid, José Ribamar, outra questão que motivou a classe é a questão ambiental. “O mercado aqui no DF perde, mensalmente, toneladas de vidro e não temos um local para a reciclagem de todo esse material. A solução do secretário Hermano Carvalho se encaixa perfeitamente à nossa demanda”, destacou.

 

Na opinião do diretor da Abravidros, Ricardo de Oliveira, as empresas que trabalham com vidros têm muitas dificuldades com o manuseio, transporte e, principalmente, com o descarte de materiais. “Os grandes caminhões atrapalham o tráfego nas quadras comerciais, e acabamos tendo muita dor de cabeça”, lamenta Ricardo.

 

Após o consenso quanto à ideia proposta pelo secretário, os representantes seguirão para o próximo passo: reunir as empresas interessadas e dar prosseguimento à inscrição em programas de incentivos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

 

GERAÇÃO DE EMPREGOS – Segundo o diretor da Abravidros, Ricardo de Oliveira, o setor possui atualmente cerca de oito mil funcionários registrados e, com a criação dos condomínios empresariais, a previsão é que esse número triplique, chegando à geração de aproximadamente 24 mil empregos diretos.

 

(A.A/J.S*)