Mestres das artes manuais estão em Pernambuco para a maior feira de artesanato da América Latina

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12/07/2014 às 11:34

Artesãos do DF mostram talento na Fenearte

Mestres das artes manuais estão em Pernambuco para a maior feira de artesanato da América Latina

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Trabalho


. Fotos: Divulgação

BRASÍLIA (12/7/2014) – Termina neste sábado (12) a XV Feira Nacional de Negócios do Artesanato – Fenearte 2014, que acontece em Olinda (PE) desde o início do mês. O Distrito Federal está representado por oito artesãos selecionados pela Secretaria de Trabalho. O evento é o maior do gênero na América Latina e reúne participantes de todo o país.

 

Mais do que apenas exporem seus trabalhos, esses artesão levaram suas técnicas e talentos para a feira. Um exemplo é Antônio Randall, de 54 anos, que participa da Fenearte há 14 anos. Ele começou seu trabalho com a produção de peças em jato de areia. “O aperfeiçoamento do meu trabalho fez com que eu procurasse outras técnicas até chegar ao atual produto, que é a produção de luminárias”, explicou ele, que tem peças exclusivas e fabrica, inclusive, as próprias ferramentas.

 

Randall expõe no estande da Secretaria de Trabalho do DF, com apoio do Programa do Artesanato Brasileiro do governo federal. Ele é artesão há mais de 35 anos e sabe que sua produção já caiu no gosto dos consumidores. “Meus clientes sempre me procuram no estande de Brasília. Eles sabem que meu trabalho vem de lá e, por isso, sinto que represento bem o artesanato da minha cidade”, disse o expositor.

 

Diferente de Randall, que produz desde a adolescência, Dora de Souza, 63, natural de Anápolis (GO), descobriu seu talento para a pintura apenas em 2007. “Aos 56 anos resolvi pintar uma tela e deu certo. Passei a pintar e doar as peças, até que algumas pessoas começaram a comprar, e a pintura de telas de mulheres negras virou meu trabalho”, contou a artesã. Atualmente, Dora vive do artesanato e expõe em feiras por todo o país.

 

Para o secretário de Trabalho, Wagner Rodrigues, cada artesão tem uma história diferente e um dom em comum, que convergem em um mesmo ofício. “No trabalho de cada um deles há a expressão da sua personalidade e não existem duas peças iguais, justamente porque cada artista tem o seu jeito de trabalhar”, disse. “Apoiar o artesanato é mais do que reconhecer esse talento. Artesanato é fonte de emprego e renda. Por isso, a Secretaria de Trabalho está cada vez mais envolvida em apoiá-los”, concluiu Wagner.

 

(A.A./I.M.*)