É o que propõe o Projeto Resgarte, que começa sua segunda fase esta semana

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14/07/2014 às 11:29

Alunos de escolas públicas são estimulados a aprender com arte

É o que propõe o Projeto Resgarte, que começa sua segunda fase esta semana

Por Da Redação, com informações da Secretaria de Cultura


. Foto: Divulgação

BRASÍLIA (14/7/14) – A partir desta semana, o projeto Resgarte inicia uma nova rodada de trabalhos nas escolas públicas do Distrito Federal. Nesta segunda fase, meninos e meninas de Santa Maria assistirão a apresentações de música, teatro e dança.


O projeto procura ensinar a garotada integrando as áreas de Cultura, Educação e Meio Ambiente. Depois da fase de apresentação, as crianças darão início às oficinas e haverá um grande espetáculo no fim deste ano, unindo todas as artes, onde os pequenos vão colocar em prática o que foi aprendido.

 

No primeiro momento, três escolas receberão o projeto. No dia 16, os artistas Jeferson Leão e Januário Junior contarão histórias para as crianças do Centro de Ensino Especial de Santa Maria. Já no dia 18, o espetáculo “Saltimbancos” será apresentado para os alunos de 3 a 6 anos do Caic Alberto Sabin. A última peça do mês será no Centro de Ensino Médio 404, com “Autos da Camisinha”.

 

As ativistas culturais Kika Oliveira, 22, e Gleyce Lima, 24, são as idealizadoras do Resgarte e contam que o principal objetivo não está na formação de artistas, mas de cidadãos com capacidade para lidar com as relações interpessoais e com conhecimento cultural.

 

“Queremos que as crianças possam sentir o que a arte é capaz de fazer em suas vidas. A emoção que tivemos na primeira etapa foi muito grande, pois alguns meninos nunca tinham visto pessoas maquiadas ou sequer tinham assistido a um espetáculo. Tivemos crianças que choraram, outras que queriam tocar os artistas para ver se eram de verdade”, contou Kika Oliveira.

 

As idealizadoras explicam, ainda, que apostaram em começar o trabalho com essas apresentações para trazer curiosidade a esse público. A ideia é valorizar os diferentes talentos em cada escola que passarem: seja com uma boa leitura de um aluno ou no jeito de grafitar de outro, e até mesmo na capacidade de criação deles, promovendo um encontro cultural. A equipe pretende, também, fazer um documentário mostrando a transformação que a arte pode fazer na vida dessas crianças.

 

(M.D*)