Em manhã de celebrações pelo Dia do Agricultor, zona rural do Planalto Central se destaca como exemplo positivo da reforma agrária
Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília
. Foto: Mariana Raphael
BRASÍLIA (25/7/14) – Nesta sexta-feira (25), é celebrado o Dia do Colono e, na próxima segunda-feira (28), o Dia do Agricultor. Para marcar as datas, um encontro no Núcleo Rural Fazenda Larga, em Planaltina, nesta manhã, reuniu várias famílias de trabalhadores com o objetivo de mostrar a importância da reforma agrária para o desenvolvimento rural para os pequenos produtores da região.
De acordo com o governo do Distrito Federal, o que essas pessoas fazem só vem a agregar ainda mais valor à agricultura familiar e a ressaltar que é possível produzir em larga escala independentemente do tamanho da propriedade.
Também estavam presentes no evento, o governador e a primeira-dama do DF, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto; o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Gomes; e o secretário de Agricultura do DF, Lúcio Valadão. Após o debate com os agricultores, a comitiva seguiu para conhecer algumas fazendas próximas para se inteirar dos métodos de produção praticados.
“O Brasil cresce graças ao trabalho do homem do campo. Com base nisso, temos que nos empenhar em buscar mais créditos para eles, proporcionar programas para mecanização, assistência técnica e viabilizar a implantação de novas tecnologias nas áreas produtivas, sem esquecer que os preços precisam ser atrativos e a reforma agrária é uma política contínua”, frisou o ministro Rosseto.
Atualmente, o DF possui 203 assentamentos da reforma agrária, nos quais mais de 13 mil famílias já trabalham e realizam sua produção em uma área superior a 528 mil hectares. Vale destacar também que, desse número, cerca de 8 mil famílias foram beneficiadas por ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Precisamos melhorar ainda mais a qualidade de vida das pessoas que vivem da produção da agricultura familiar. Isso gera condições para que a vida no campo seja uma opção atrativa”, sintetizou o secretário Lúcio Valadão.
TRABALHO EM FAMÍLIA – Um dos moradores do Assentamento Fazenda Larga é Zaqueu Barbosa, de 43 anos. O agricultor recebeu um pedaço de terra fruto da reforma agrária no DF e, para se estabelecer no local, construiu sua casa com o financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida Rural.
Zaqueu cultiva pepino, tomate e, principalmente, pimentão, o qual chega a colher 480 quilos da hortaliça por mês. “Aqui eu consigo produzir muito bem. Vamos implantar técnicas novas e o objetivo é aumentar a produção em até 20%”, destacou o agricultor.
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