12/08/2014 às 19:48

Catadores do DF já podem se candidatar para trabalhar nos centros de triagem

Edital de chamamento público foi publicado nesta segunda(11) no Diário Oficial do DF; unidades entram em funcionamento até o fim do ano

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


. Foto: Hmenon Oliveira / Arquivo

BRASÍLIA (12/8/14) – Até o dia 25 de setembro, as cooperativas e catadores de lixo do Distrito Federal poderão concorrer no processo para utilização dos centros de triagem de resíduos sólidos. Serão 12 unidades em sete regiões do DF. A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) publicou nesta segunda-feira (11) edital de chamamento público para seleção. Os trabalhadores escolhidos terão não apenas a instalações físicas, mas equipamento, apoio técnico especializado e suporte administrativo.

 

“O investimento é fruto de uma parceria entre Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Governo do Distrito Federal”, explicou o subsecretário de Políticas de Resíduos Sólidos, Paulo Celso. De acordo com ele, o fundo social do banco doou R$ 23 milhões para a implementação desses centros de triagem. O GDF participou com cerca de R$ 40 milhões.

 

Os centros de triagem serão instalados em Ceilândia, Gama, Plano Piloto, Estrutural, Sobradinho e Recanto das Emas, e devem estar prontos até o final do ano. A meta é atender todas as 34 cooperativas do DF, bem como todos os catadores isolados, desde que apresentem a documentação solicitada dentro do prazo.

 

“Essa medida compõe um dos três pilares para o processo de desativação do Lixão da Estrutural. O primeiro é a criação de um aterro sanitário, que já está praticamente finalizado em Samambaia. Depois vêm esses locais destinados para catadores. Por fim, vem nossa próxima ação que é a criação de áreas de reciclagem da Construção Civil”, explicou o subsecretário.

 

Vale destacar que esses catadores, em uma parceria entre a Semarh e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do DF (Sedest), recebem uma capacitação semanal que os habilita a realizar esse tipo de atividade. “São ações que visam melhorar a vida, o trabalho e a renda desses profissionais”, finalizou Paulo Celso.

 

(A.A/C.L*)