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04/09/2014 às 20:17
Mulher disse ter abandonado a criança em um momento de desespero por ser fruto de uma relação extraconjugal
BRASÍLIA (4/9/14) – Três dias após o abandono de um bebê na praça em frente ao shopping Conjunto Nacional, a Polícia Civil encontrou a mãe e descobriu que a criança nasceu em um hospital particular na Região Metropolitana do DF. O delegado-chefe da 5ª Delegacia de Polícia, Marco Antônio de Almeida, não revelou a identidade da mulher de 35 anos nem a cidade onde mora para preservar a família.
A criança nasceu na madrugada de segunda-feira (1º), por volta de 1h. Segundo a polícia, o parto foi normal, e a mulher recebeu alta horas depois, no mesmo dia. Ao sair da maternidade, ela e uma amiga foram até Planaltina-DF (cidade onde a amiga mora) e lá ela permaneceu até sair em um ônibus para a Rodoviária do Plano Piloto.
Em depoimento à polícia, a amiga disse que a mulher queria dar a criança para a adoção, uma vez que o bebê é fruto de uma relação extraconjugal. Ao perceber que o processo era complexo, a mãe teria desistido e, num momento de desespero, deixou a criança na praça. Para o delegado, ela disse ter observado quem iria pegar a criança.
“Ficou bem claro que ela praticou o crime para esconder a traição. Ela vive em uma relação estável de 13 anos. Ela tem outra filha, que vai completar 14 anos e cujo pai não é o atual companheiro. O marido não sabia da gravidez, porque ela disse a ele que estava com um mioma para justificar o crescimento da barriga”, explicou o delegado.
O pai da criança, que tem 32 anos e mora no DF, contou à polícia que tinha planos de criar o bebê e que chegou a montar um quarto para ele. De acordo com o delegado, a mulher teria ligado para ele na terça-feira (2) e dito que o filho havia morrido no parto.
O marido da mulher está em estado de choque, assim como os familiares. “Ela demonstrou arrependimento, mas não deu sinais de que iria lutar pela guarda do filho”.
O pai, que chegou a dar o nome de Isaac ao bebê antes de nascer, tentará na Justiça o direito de visitar e de criá-lo. “A Vara da Infância é quem definirá com quem o bebê ficará”, detalhou o delegado Marco Antônio de Almeida.
O bebê, que recebeu o nome de Arthur na maternidade do Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB), segue internado e deve receber alta nos próximos dias. Inicialmente ele deve ser entregue ao Conselho Tutelar.
A mãe deve responder criminalmente pelo crime de abandono de recém-nascido, que está previsto no Artigo 134 do Código Penal e prevê detenção de seis meses a 2 anos de prisão. Segundo o delegado, a mulher responderá o processo em liberdade.
Esse é o segundo bebê abandonado no DF em menos de um mês.
(J.B/J.S*)