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05/09/2014 às 20:52, atualizado em 12/05/2016 às 17:52
Índice acumulado nos 12 meses ficou em 6,12%, enquanto a média registrada no resto do país é de 6,51% referente ao mesmo período
BRASÍLIA (5/9/21) – Assim como ocorreu nos outros meses deste ano, o Distrito Federal teve inflação menor do que a média nacional. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) marcou 0,65% em agosto, e 6,12% no acumulado dos últimos 12 meses. Já o Brasil, embora tenha ficado em 0,25% mensal, o número chegou a 6,51% para o acumulado do ano, acima do teto de 6,50% estabelecido pelo governo federal. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (5), durante entrevista coletiva na Codeplan.
“Ao longo do período, o Distrito Federal vem conseguindo conter a alta na alimentação. Com essa redução, diminui a pressão sobre o índice”, esclareceu o chefe do Núcleo de Análise de Índices de Preços (Naip), da Codeplan, Newton Marques.
Segundo Newton, um dos outros grupos que impactam para a unidade da Federação alcançar esses números é a habitação, que tem política diferenciada no DF. “Também não podemos esquecer do transporte, já que o preço das passagens de ônibus estão sendo mantidos, e a gasolina e etanol não têm subido”, complementou.
No DF, houve uma redução mensal de -0,54% no grupo de alimentação e bebidas. Já os aumentos foram registrados no transporte (+2,02%), em função das passagens aéreas, mas abaixo dos 10% do Brasil. Além disso, há elevações no grupo vestuário (+0,82%) e educação (+0,58%).
Já no país, as principais quedas mensais foram alimentação e vestuário (-0,15%). Quanto aos maiores aumentos mensais, foram listados habitação (+0,94%), artigos de residência (+0,47%), educação (+0,43%) e saúde (+0,41%).
ALIMENTOS – Segundo o Índice Ceasa do Distrito Federal (ICDF), também divulgado nesta sexta-feira (6), houve variação dos preços de 0,33% em agosto para os hortifrútis, comparado com o mês anterior. Apenas o setor das verduras teve queda de -7,32%. As altas foram para as frutas (+0,68%), legumes (+0,04%), ovos e grãos (+0,01%).
Entre os itens com maiores reduções estão alface americana (-18%) e repolho (-30%), devido ao período de maior produção, ocasionado pelas temperaturas mais baixas. No mesmo grupo, o milho verde foi o produto com maior aumento (+16%), em função da seca.
O destaque, no quesito redução de preço das frutas, é a banana prata (-12%) e de alta a manga tommy (+29%). Quanto aos legumes, houve depreciação para batata lisa (-29%) e tomate extra (-11,84%) e alta para maxixe (+34%) e quiabo (+35,6%).
(A.S./M.D.*)