12/09/2014 às 11:05

Museu de Artes de Brasília é restaurado

Obras devem durar cerca de um ano e investimento será na casa dos R$ 3 milhões

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


. Foto: Brito / Arquivo

BRASÍLIA (12/9/14) – Fechado desde 2007, o Museu de Artes de Brasília (MAB) voltará a ser aberto ao público a partir do ano que vem. A Secretaria de Cultura do Distrito Federal divulgou no Diário Oficial do DF dessa quinta-feira (11) o contrato de execução de serviços para a reforma do espaço. As obras estão programadas para começar ainda neste mês de setembro e seguir até setembro do próximo ano.

 

Será destinado um total de R$ 3.245.985,92 para a restauração total da edificação incluindo as obras nas partes elétricas, hidráulicas, e de acessibilidade, além de adequações nos sistemas de combate a incêndio e a instalação dos equipamentos para o ar condicionado. O prédio será adequado para receber cerca de 2 mil obras do DF, além de exposições itinerantes.

 

“A política de recuperação de espaços culturais que já entregou o Catetinho, o Panteão da Pátria, o Cine Brasília, e a Casa do Cantador restaurados, encara agora outro grande desafio, que é a reforma e restauração do MAB”, afirmou o secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira.

 

Para chegar ao planejamento ideal, artistas locais foram ouvidos pela pasta. A principal mudança prevista é para adequar o MAB às regras do Conselho Internacional de Museus e criar condições específicas para que ele possa funcionar dentro das normas mundiais.

 

O local foi criado como um casarão do samba da elite que ajudou a construir Brasília e se transformou em museu anos depois, sem as adaptações que um prédio assim exigem.

 

ADEQUAÇÕES – A primeira questão é tornar os três pavimentos adequados para receber as obras, com iluminação, temperatura e ventilação ideais. O projeto básico prevê, por exemplo, um talude que retire a terra ao redor do MAB e transforme o pavimento que hoje é subsolo em térreo.

 

No pavimento criado ficarão a reserva técnica com o acervo, dois laboratórios de restauro, um espaço para quarentena e triagem das obras, banheiros e uma sala multiuso com capacidade de até 120 lugares para debates, palestras, encontros, entre outros.

 

No primeiro pavimento, além da área livre de exposições, haverá um café, banheiros e uma escada de serviço. Já no segundo andar, haverá área de exposição, banheiros e área administrativa.

 

(A.A/J.S)