Mesmo com fim da medida na virada de sábado para domingo, CEB alerta para necessidade de continuar economizando

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20/02/2015 às 19:35, atualizado em 26/01/2017 às 16:27

DF reduz em 4% demanda por energia no horário de verão

Mesmo com fim da medida na virada de sábado para domingo, CEB alerta para necessidade de continuar economizando

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília

Atualizado em 20 de fevereiro às 19h03

BRASÍLIA (20/2/2015) — O horário brasileiro de verão termina na virada deste sábado (21) para domingo (22). Após 126 dias, moradores do Distrito Federal e mais 11 estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar o relógio em uma hora. O DF reduziu a demanda por energia no horário de pico, entre 18 e 21 horas, em 4% ou 48 megawatts — como se não tivesse havido consumo de energia em uma cidade do porte do Guará nesse período mais crítico, durante todos os 126 dias.

“A expectativa de economia ficou dentro do esperado. Há alguns anos, já se apresenta esse porcentual de economia. A partir de agora, contamos com o cidadão para evitar o desperdício e o uso de energia nos horários de pico”, destacou o superintendente de Operações do Sistema Elétrico da Companhia Energética de Brasília (CEB), Marcus Fontana.

 

De acordo com Fontana, o consumo residencial está diretamente ligado à economia durante o horário brasileiro de verão. “Brasília não tem grandes indústrias, então foram as pessoas que geraram esse número favorável”, complementou.

 

O registro da redução de consumo de energia no período foi feito pela CEB Distribuição, um dos braços da companhia. Segundo ela, o fornecimento de energia para o DF reduziu em até 0,4%, número correspondente a 30% do consumo da cidade de Brazlândia em todo o período de vigência do horário de verão.

 

Alerta
Mesmo com o fim do horário diferenciado, Fontana lembra que todos devem se esforçar ao máximo para continuar economizando, especialmente nas residências. “Todo o País está passando por uma crise no abastecimento de água, e a fonte principal da geração de energia brasileira vem de hidrelétricas”, explicou o superintendente da CEB.

 

Até maio, o consumo tende a subir. Porém, a alta mais significativa é esperada para outubro, quando geralmente ocorre o maior gasto de energia no DF. “É quando estamos nos aproximando do verão e as temperaturas sobem, o que potencializa o uso de ar-condicionado, ventilador, umidificador e equipamentos similares”, exemplificou Fontana.

 

Em relação às fontes produtoras de energia, o Distrito Federal compõe o Sistema Interligado Nacional (SIN), que agrega mais de 95% das usinas hidrelétricas do Brasil. Além do SIN, produzem energia para a região as usinas de Corumbá 3 e 4, no interior de Goiás.