28/05/2015 às 22:38

Atendimento está suspenso na emergência do HRT

Alas de clínica médica, cardiologia e cirurgia foram fechadas nesta quinta-feira para evitar contaminação por bactéria enterococo no Hospital Regional de Taguatinga

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde


A diretora-geral de Saúde de Taguatinga, Eliene Ancelmo Berg, e a infectologista do Hospital Regional de Taguatinga, Heloísa Ravagnani
A diretora-geral de Saúde de Taguatinga, Eliene Ancelmo Berg, e a infectologista do Hospital Regional de Taguatinga, Heloísa Ravagnani. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

O atendimento na clínica médica, cardiologia e cirurgia de emergência do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está interrompido temporariamente. A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira (28) devido à contaminação pela bactéria enterococo de uma mulher de 79 anos, que deu entrada com pneumonia.

“Por precaução, isolamos a paciente e outras 15 pessoas internadas no hospital e que tiveram contato direto com ela”, explicou a diretora-geral de Saúde de Taguatinga, Eliene Ancelmo Berg, durante entrevista coletiva hoje (28), no Palácio do Buriti.

A Secretaria de Saúde pede que a população siga para outra unidade hospitalar neste período, pois a restrição começou hoje e não tem prazo para terminar. As demais especialidades, como pediatria, oftalmologia, ginecologia e obstetrícia, permanecem abertas normalmente e sem risco de contaminação.

A infectologista do Hospital Regional de Taguatinga Heloísa Ravagnani explicou que a bactéria enterococo se aloja no intestino e está presente no organismo de pessoas saudáveis. A mulher internada provavelmente apresenta imunidade baixa: “É uma paciente cardíaca e diabética, além de idosa”, enumerou a médica, informando que foi prescrito tratamento com antibióticos por, pelo menos, 14 dias. “Normalmente, a enterococo não causa grandes problemas, somente em pessoas mais fragilizadas.”

Os 15 pacientes internados que tiveram contato direto com a idosa fizeram exame de sangue para detectar a contaminação. Os resultados demoram, no mínimo, 48 horas para serem conhecidos. Na medida em que for descartada a contaminação deles, as alas passarão por limpeza de desinfecção e serão liberadas para atendimento.

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