Renovação de convênios beneficia cerca de 6 mil pessoas

Cerca de 6 mil cidadãos estão com o atendimento garantido em 38 entidades socioassistenciais em Brasília. Em 30 de junho, a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social renovou, por 12 meses, os convênios com 15 instituições de acolhimento, 17 que prestam serviços de convivência e fortalecimento de vínculos afetivos e seis encarregadas de reabilitar pessoas com algum tipo de deficiência.

O público atendido por esses lugares é de todas as faixas etárias e que esteja com alguma vulnerabilidade social, como violação de direitos e falta de assistência familiar.

As unidades prestam serviços como acompanhamento escolar, grupos de discussão, oficinas de esporte, lazer e artes, alimentação, proteção de direitos e processos de adoção. Para a renovação desses acordos, a secretaria investiu R$ 39.875.783,28, provenientes do governo de Brasília.

A seleção das instituições obedece a um chamamento público por meio de edital, e as entidades precisam estar habilitadas no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal.

Repasses financeiros
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, existem pendências do ano passado. Algumas instituições estavam com até oito meses em atraso. A maioria da dívida (83%) foi quitada pela atual gestão. A prioridade do governo de Brasília é realizar os repasses de 2015 na data prevista e, quando surgir disponibilidade financeira, quitar os 17% restantes.

Uma das entidades com convênio renovado é a Casa de Ismael — Lar da Criança, associação sem fins lucrativos de caráter religioso. A instituição existe desde outubro de 1964 e cadastrou cerca de 30 mil crianças e adolescentes desde então. Atualmente são 70 no serviço de acolhimento e 130 no fortalecimento de vínculos. No primeiro caso, eles moram na instituição, enquanto no segundo, participam de atividades socioeducativas no contraturno escolar.

O presidente da Casa de Ismael, Valdemar Martins da Silva, explica que a verba repassada pelo governo de Brasília ajuda a pagar a funcionários, manter os serviços conveniados e oferecer a estrutura de uma verdadeira casa aos abrigados. “É fundamental que eles se sintam em um lar.”