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18/07/2015 às 14:33, atualizado em 07/06/2016 às 11:06
Objetivo do programa Conhecer para Aproximar é promover a integração da comunidade com a polícia e afastar adolescentes e jovens da criminalidade
Filho do operador de máquinas José Barros, de 42 anos, José Lorran, de 9, participa há dois anos do projeto Conhecer para Aproximar, do 20º Batalhão de Polícia Militar do Paranoá. Para Barros, o filho evoluiu depois que iniciou as aulas de reforço e atividades esportivas. “No começo, ele era muito tímido”, conta o pai. “Quando consegui uma vaga aqui [no projeto], melhorou bastante, tanto em casa quanto na escola.”
Com cinco anos de existência, o programa atendeu mais de 3 mil pessoas, entre crianças, adolescentes e jovens. A coordenadora, subtenente Francylu Cruz, explica que ele é executado em duas etapas. Na primeira, oferece a 70 crianças de 7 a 12 anos aulas de reforço escolar, futsal e lanche, nos períodos matutino e vespertino.
Na segunda fase, qualquer menino ou menina a partir de 7 anos pode praticar, no período noturno, judô, submission (tipo de combate), capoeira, luta olímpica, jiu-jítsu e MMA (artes mistas marciais). “O objetivo é aproximar a polícia da comunidade e, principalmente, prevenir os jovens da criminalidade e das drogas”, informa a subtenente.
Noções de cidadania
Os professores são policiais e também servidores da Secretaria de Educação, como os que ensinam educação física. Além disso, há instrutores voluntários. “Nossos alunos participam de campeonatos, temos campeões nacionais, regionais, são vários medalhistas”, diz o professor de luta olímpica Rodrigo Viermond.
Segundo a subtenente, não há notícias de que alguma criança ou jovem do projeto tenha se envolvido em ocorrências policiais. “Aproveitamos esse momento para reforçar noções de higiene e segurança pessoal, identificar situações de perigo e dar orientações sobre civismo e patriotismo”, esclarece.
“Nós trabalhamos jovens com histórico de brigas e conseguimos transformá-los em atletas”, afirma o professor de judô João Manuel Figueiredo. Desde 2012 como voluntário no projeto da Polícia Militar, Figueiredo vê no esporte a oportunidade de ensinar cidadania.
O professor de luta olímpica José Silva Neto comenta que a modalidade é repassada como ferramenta educacional: “Ensinamos uma moça a se defender e um rapaz a perceber momentos de perigos e saber como agir”.
Para se inscrever, é necessário levar declaração escolar, comprovante de residência, atestado de saúde para prática esportiva, certidão de nascimento e duas fotos 3×4. A documentação é a mesma para maiores de idade, incluindo RG e CPF.
Mais informações: (61) 3910-1804 (20º Batalhão da PM do Paranoá)
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