20/08/2015 às 14:16

Restaurante comunitário do Sol Nascente servirá três refeições diárias

Com salão para 384 pessoas, local recebeu a visita do governador nesta quinta-feira (20). Em fase de acabamento, obra fica pronta em dezembro

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília


O governador Rodrigo Rollemberg visitou hoje a obra do restaurante comunitário, que atenderá à população do Sol Nascente, em Ceilândia
O governador Rodrigo Rollemberg visitou hoje a obra do restaurante comunitário, que atenderá à população do Sol Nascente, em Ceilândia. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

Atualizada em 20 de agosto de 2015, às 13h37

O primeiro restaurante comunitário com três refeições diárias entrará em operação em dezembro, em Ceilândia. Serão distribuídos 1,5 mil cafés da manhã, 3 mil almoços e 2,5 mil jantares ao preço de R$ 1 cada um. A construção está 80% concluída e foi visitada nesta quinta-feira (20) pelo governador Rodrigo Rollemberg.

O lugar vai receber a população do Sol Nascente e dos setores próximos, e é o segundo da região administrativa mais populosa do Distrito Federal. Brasília passará a contar com 14 espaços de refeições populares. “Essa obra está em uma das regiões mais necessitadas do Distrito Federal e, além de atender a comunidade, poderá ser utilizada pelos trabalhadores do Setor de Indústria, aqui perto”, disse o governador.

O investimento, custeado pelos governos local e federal, é de R$ 3.154.795,93. Serão 1.151,82 metros quadrados de área construída e salão com capacidade para 384 lugares. O estacionamento interno tem 69 vagas, e toda a estrutura corresponde a princípios de acessibilidade. Em fase de acabamento, falta concluir a urbanização externa.

“Esse local é importante para garantir o acesso a uma alimentação de qualidade”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Marcos Pacco. Segundo ele, a licitação para definir a empresa que prestará serviço na unidade visitada hoje e nas outras 13 do DF deve ser concluída até setembro — o que acabará com os contratos emergenciais.

De acordo com o secretário, a proposta é que o restaurante torne-se exemplo para os outros, que passarão por modernização nos próximos anos, com espaço para receber atividades culturais de artistas da região administrativa e oferecer serviços de emprego e assistência social. Em seguida, a comitiva do governador foi para a Cidade do Automóvel.

Cidade do Automóvel
Em obras desde 24 de junho, a Cidade do Automóvel, no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), recebe uma série de intervenções para melhorar a vida de quem trabalha no local. Estão sendo construídas mais de 500 vagas de estacionamento, cerca de 9 mil metros quadrados de asfalto, 5 praças e ainda ciclovias, calçadas e novos pontos de ônibus. Tudo deve ser entregue no início de 2016. 

Para o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Julio Cesar Peres, alguns dos principais beneficiados serão os moradores da Estrutural que usam bicicleta para ir ao trabalho e terão mais facilidade de locomoção. “Além disso, os estacionamentos não eram pavimentados, e os carros paravam na terra”, completou.

O projeto de revitalização ainda inclui uma praça de alimentação com 15 quiosques. Haverá outros 26 na Avenida Central e em ruas da região. Serão instaladas quatro áreas com Pontos de Encontro Comunitário.

O diretor-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Hermes de Paula, também participou da visita às obras. O investimento, de R$ 9,4 milhões, é parte do recurso obtido pelo governo de Brasília junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 500 milhões. 

Infraestrutura habitacional
As obras no Trecho 1 do Sol Nascente continuam avançando. Os serviços de drenagem terminaram e a pavimentação está em andamento. O Trecho 2, que teve ordem de serviço assinada em 22 de agosto pelo governador, recebe o trabalho de topografia.

O setor habitacional será beneficiado com 188 quilômetros de vias e 66 quilômetros de redes para captação de águas pluviais. O valor das obras, divididas em três parcelas, é de R$ 187,6 milhões, com investimentos do governo de Brasília e da Caixa Econômica Federal.

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