25/08/2015 às 23:12

Aumento na conta de luz visa proporcionar melhorias ao consumidor

Apesar de novo reajuste, previsto em lei, custo em Brasília está abaixo da média nacional

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília


. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Com o reajuste aprovado nesta terça-feira (25) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Companhia Energética de Brasília continuará investindo em melhorias no serviço oferecido aos 999 mil consumidores do Distrito Federal. O aumento, que varia de 18,26% a 18,36% para redes de baixa tensão (residências e comércios) e é de 19,25% para alta tensão (indústrias), começará a ser cobrado a partir desta quarta-feira (26).

O acréscimo é diferente do de março deste ano, de 24,1%, concedido pela Aneel. Naquela ocasião, os recursos foram repassados integralmente ao governo federal, com a finalidade de cobrir custos do sistema nacional, como impactos decorrentes da alta do valor da compra de energia e da elevação da tarifa da Itaipu Binacional.

De acordo com o diretor de Regulação e Planejamento Estratégico da CEB, Hamilton Carlos Naves, o foco do reajuste tarifário anual aprovado hoje é “manter as operações da empresa e continuar investindo em melhorias na rede”. Segundo ele, a companhia conseguiu diminuir para a média de 15 horas por ano o tempo de desligamentos em Brasília. Esse número chegava a 18 no fim do ano passado.

Hamilton explica que são feitos levantamentos mensais para avaliar os indicadores de interrupções de energia. A meta é que, até o fim de 2016, esse tempo diminua para menos de 10 horas anuais. Para isso, a companhia investe em novos circuitos, tecnologias mais avançadas e manutenção — que envolve desde poda de árvore até limpeza da rede. “Mesmo que a CEB não esteja hoje com a economia equilibrada, temos feito todos os esforços para aprimorar o atendimento com foco no consumidor.”

Previsão legal
O reajuste anual é previsto em lei. O valor é calculado pela Aneel, que toma como base os dados financeiros da empresa em questão.

Apesar do aumento, as tarifas em Brasília continuam abaixo da média nacional. O consumidor brasiliense pagará R$ 436 o megawatt, enquanto na média do Brasil ele é de R$ 500.

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