30/08/2015 às 11:07

Ibram fará visitas guiadas na orla sul do Lago Paranoá neste domingo

Objetivo é explicar a desobstrução das margens e as regras de acesso às regiões desocupadas, mas ainda restritas. No sábado (29), pessoas foram abordadas para receber orientações

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) promove neste domingo (30) visitas guiadas na orla sul do Lago Paranoá, na altura da QL 12, a partir das 9 horas. O início será no Parque Anfiteatro Natural do Lago Sul, mais conhecido como Morro da Asa Delta. O objetivo é orientar a comunidade sobre a operação comandada pela Agência de Fiscalização (Agefis) para desobstruir as margens do reservatório naquela região e informar as regras de acesso aos locais ainda restritos.

De acordo com o instituto, durante a caminhada, servidores vão percorrer trechos já desocupados com grupos de até 10 pessoas, distribuir cartilhas informativas e prestar esclarecimentos em relação ao processo. “Muitos querem conhecer o local, mas é preciso fazer isso com cuidado, pois há risco para os desavisados”, explica Luiz Rios, superintendente de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental do Ibram. “Existem espaços onde não é recomendável caminhar, e não liberaremos o acesso a eles”, enfatiza.

Orientações
Durante o sábado (29), em parceria com a Agefis e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), agentes do Ibram abordaram quem estava em áreas sob restrição para solicitar que as deixassem. As equipes também receberam visitantes que queriam saber mais informações sobre a desocupação da orla.

Os amigos André Fueta, de 24 anos, professor de matemática, e o pesquisador da Universidade de Brasília Maurício Vidotti, de 25, responderam a um questionário elaborado por órgãos do governo e ouviram recomendações. “Tem que ser assim: orientar e depois liberar”, opina Fueta. “Sou favorável à abertura desse espaço com certeza, mas não tem como ser antes de dar a estrutura adequada”, completa Vidotti.

Riscos
Depois da remoção de obstáculos da orla durante a semana pela Agefis, ainda restaram pregos, fiações elétricas, barrancos e objetos que podem causar ferimentos, além de carrapatos transmissores de doenças. Segundo o Ibram, é necessário também haver cuidado com as várias espécies de animais e de vegetação nas proximidades.

Para quem for ao parque, por se tratar de uma unidade de preservação permanente, o superintendente Rios destaca proibições como: consumir bebidas alcoólicas, fazer churrasco, deixar cães soltos, estacionar em área verde, jogar lixo e cigarro no chão, tirar frutas não maduras das árvores, ligar som mecânico, acender fogueiras e abandonar animais.

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