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31/08/2015 às 13:38
Apenas 58,3% do público-alvo foi atingido até sexta-feira (28); meta é alcançar 95%
Atualizada em 31 de agosto de 2015, às 13h08
Após atingir 58,3% do público-alvo até sexta-feira (28), a campanha de vacinação contra a poliomielite no Distrito Federal foi prorrogada até 4 de setembro. A ação teve início em 15 de agosto e seria encerrada nesta segunda-feira (31). A meta da Secretaria de Saúde é imunizar 95% das 183.760 crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos.
“A vacinação contra a poliomielite é a única chance que nós temos para que essas pessoas possam se ver livre de uma doença contagiosa, que pode trazer uma paralisia infantil”, alertou o subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, José Carlos Valença, ao reforçar o pedido para que os pais levem as crianças aos postos de vacinação.
Cento e quatro salas estarão abertas, das 8 às 17 horas, em todas as regionais do Distrito Federal. Crianças com hipersensibilidade a algum componente da vacina, como a estreptomicina ou eritromicina, e pacientes portadores de HIV não devem tomar a dose. De acordo com a secretaria, é importante levar a caderneta de vacinação, que será atualizada caso esteja faltando alguma imunização.
A Asa Norte, cuja população-alvo é de 12.053 crianças, é a localidade com menor índice de vacinados até sexta-feira: 48,3%. O maior número foi alcançado em São Sebastião (79,3%), onde estão 6.915 pessoas do grupo. A campanha contra a poliomielite ocorre anualmente. Em 2013, a Secretaria de Saúde protegeu 91,6% do público-alvo. Em 2014, o alcance foi de 81,6%.
Doença
A poliomielite é uma enfermidade infectocontagiosa grave, com contaminação por via oral e que, na maioria dos casos, prejudica o sistema nervoso e provoca paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. O Brasil não tem casos de pólio desde 1990, e o último registro no Distrito Federal é de 1987. Em 1994, o País recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem.
Apesar disso, a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Cristina Segatto, destacou que ainda existem locais no mundo onde existe a doença. “Como hoje é muito dinâmico uma pessoa viajar, em 24 horas ela sai de um lugar mais distante e chega ao Brasil, e dentro do País ela pode caminhar em várias áreas e, se ela estiver eliminando o vírus, existe o risco de transmissão”, exemplificou. “A poliomielite é grave, com facilidade muito grande de transmissão, e nós temos uma vacina que é a única forma de prevenir.”
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