Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
04/09/2015 às 01:44
Governador Rodrigo Rollemberg participou da segunda edição do projeto, em que foram apresentadas, entre outras reivindicações, abertura do centro olímpico local e melhoria na iluminação de becos e praças
Atualizado em 4 de setembro de 2015, à 0h38
Moradores de Planaltina reuniram-se na noite desta quinta-feira (3) para discutir, entre outras, questões relacionadas à segurança pública na região administrativa. A segunda edição do Voz Ativa na Segurança Pública foi aberta pelo secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Arthur Trindade, que explicou o propósito do projeto, parte integrante do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, programa do governo de Brasília de prevenção e redução de violências, lançado oficialmente em 21 de junho. O encontro, no Caic Assis Chateaubriand, no Setor Residencial Leste, reuniu 450 participantes, segundo o Corpo de Bombeiros Militar.
Os 16 primeiros moradores inscritos tiveram a oportunidade de dar sugestões diretamente ao governador e à equipe que o acompanhou no evento. Foram dois minutos para cada manifestação. “Envolver a comunidade é ampliar a confiança dos moradores no policiamento, e tenho certeza de que, ouvindo vocês, avançaremos ainda mais na construção da política de segurança pública para a nossa cidade”, afirmou o governador Rodrigo Rollemberg.
Sanderson Brito, de 31 anos, foi um dos primeiros a fazer uso da palavra. Morador de Planaltina e nascido na região, o autônomo reivindicou a abertura do centro olímpico. Segundo ele, faltam espaços de lazer para os jovens. Rollemberg respondeu que o governo já está em busca de alternativas para inaugurar o local. “Esperamos fazer isso o mais rápido possível.”
Parte dos presentes pediu a criação de cursos profissionalizantes que também atendam o sistema socioeducativo. A secretária de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Jane Klebia Reis, informou que serão destinadas mil vagas do programa Brasília + Jovem Candango a jovens infratores.
Postes de luz
O auxiliar administrativo Rogério Vieira, de 40 anos, também natural de Planaltina, reclamou da falta de iluminação pública no setor onde mora e disse que, para reverter a situação, seriam necessários 12 postes de luz em becos e praças.
Uma polícia mais próxima da comunidade é a reivindicação do professor Valdemir Pereira Dias, de 43 anos. A quantidade de assaltos a crianças a caminho da escola, destacou, incomoda a população. Na visão dele, seria preciso que a polícia percorresse mais avenidas a pé, e não apenas em viaturas.
A última a falar, Camila Spindula Moreira, de 26 anos, criticou o tratamento dispensado a gestantes no hospital regional. A técnica em assistência social, grávida de cinco meses, contou que muitas mães não têm direito a escolher o tipo de parto e escutam frases preconceituosas de médicos da unidade de saúde.
Quem não conseguiu sugerir oralmente pôde registrar a demanda em formulário a que todos tiveram acesso na entrada do evento. Tudo será encaminhado ao conselho de segurança da região e analisado posteriormente pelos setores do governo responsáveis pelos assuntos levantados. A ideia é colher sugestões para a criação de políticas públicas que atendam às especificidades de cada região.
Em Planaltina, a proposta era debater questões de gênero, como violência contra a mulher e homofobia. O tema foi escolhido pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, com base em análises criminais que mostram alto número de ocorrências do tipo na região. De janeiro a junho registraram-se, por exemplo, 642 casos relativos à Lei Maria da Penha — segunda maior incidência, atrás apenas de Ceilândia, com 1.176.
Próximo encontros
Mais dois encontros estão confirmados para este ano: em Santa Maria, em 17 de setembro, sobre igualdade racial e segurança, e em Ceilândia, em 1° de outubro, quando se discutirão cultura e segurança. A pretensão é levar o Voz Ativa às 31 regiões administrativas ao longo desta gestão. Serão priorizadas as áreas onde há mais casos de violência.
O primeiro ocorreu em agosto, na Estrutural. A comunidade discutiu questões ligadas à juventude, uma vez que a região tem a maior concentração de jovens do Distrito Federal — 63,23% da população tem entre 15 e 39 anos. Na ocasião, Rollemberg assinou a Carta pela Paz, documento no qual o Executivo local se compromete publicamente a implementar ações de melhorias para a segurança.
Também estiveram no evento de Planaltina a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, esposa do governador; a secretária de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Marise Nogueira; a gerente de Autonomia Econômica e Trabalho da Coordenação de Direitos da Diversidade da secretaria, Ana Paula Benete; a adjunta do Esporte e Lazer, Ricarda Lima; os diretores do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, Jayme Amorim, e da Polícia Civil, Eric Seba; os comandantes-gerais da Polícia Militar, coronel Florisvaldo Ferreira Cesar, e do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Hamilton Santos Esteves Junior; o diretor-administrativo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Júlio Menegotto; o administrador regional de Planaltina, Vicente Salgueiro; e representantes de regionais de ensino e de saúde, delegados-chefes da região e outras autoridades policiais, além de membros de associações representando minorias sociais de Planaltina.
Leia também:
Moradores da Estrutural sugerem melhorias para segurança na região
Veja a galeria de fotos: