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16/09/2015 às 20:15, atualizado em 12/05/2016 às 17:51
Defasagem no valor da entrada dificulta a manutenção do local com receita própria
O reajuste nos valores dos ingressos permitirá que a fundação responsável pelo Zoológico de Brasília dependa menos do Tesouro do Distrito Federal para custear o espaço. Atualmente, menos de 10% dos gastos anuais são pagos com receita própria. Com a medida, a ser publicada no Diário Oficial do DF — quando também será divulgada a data da mudança —, espera-se que 22% das despesas sejam quitadas pela própria fundação.
Em 2014, por exemplo, o custeio liquidado do zoológico chegou a R$ 17.143.935,08, enquanto a arrecadação com ingressos e espaços cedidos a permissionários e concessionários foi de R$ 1.242.877,69.
A entrada, que custa R$ 2, passará a R$ 10 e R$ 5 (meia). De terça a quinta-feira, qualquer visitante desembolsará o menor valor. Pessoas com deficiência e crianças de até 5 anos não precisam pagar pelo acesso.
Essa é a primeira vez que o valor passa por reajuste em mais de seis anos. O último ocorreu em abril de 2009 — antes disso, era de R$ 1,50, conforme previsto no Decreto nº 18.758, de 24 de outubro de 1997. Na época, o aumento de R$ 0,50 foi insuficiente para recompor a inflação do período, que agora será corrigida.
Planos
A nova tarifa possibilitará melhorias que até então estavam fora da lista de prioridades da Fundação Jardim Zoológico de Brasília. Com pouca verba, a instituição concentrou-se em manter a qualidade no tratamento dos animais, com compra de alimentos e remédios e contratação de exames para os bichos.
Para os próximos quatro anos, com o incremento na receita, está prevista a construção de recintos mais modernos e adequados, de uma usina de compostagem e de um novo complexo veterinário. Os responsáveis pelo zoo também pretendem expandir os serviços de educação ambiental e de conservação de espécies, além de investir em infraestrutura para atender melhor o público.
Mesmo com os valores defasados dos ingressos, alguns investimentos vêm sendo feitos na medida do possível. Foram reformados cinco blocos sanitários, a portaria, a bilheteria e parte do calçamento. Dois recintos estão sendo ampliados e outros dois construídos.
Contenção de gastos
Nos últimos anos, o zoológico adotou medidas para reduzir despesas. Com atitudes simples, como contenção de vazamentos, troca de tubulações e fechamento do hidrômetro durante a noite, a fundação conseguiu economizar mais de 98% na conta de água, que passou de R$ 937.113,42 em 2010 para R$ 12.131,80 em 2014. O mesmo ocorreu com a tarifa da telefonia fixa, que caiu de R$ 207.270,06 em 2010 para R$ 43.653,01 em 2014: uma redução de aproximadamente 78%.
Em 2015, o contrato da empresa terceirizada que prestava serviços de limpeza, bilheteria e manutenção, por exemplo, foi revisto e cortado em 20%. A escala, com 41 funcionários a menos, foi alterada para garantir que os animais e o público não fossem afetados.
Ao mesmo tempo, trabalha-se para aumentar as fontes de receita da Fundação Jardim Zoológico de Brasília. Estão em fase de conclusão editais para duas lanchonetes, uma loja de lembrancinhas e uma exposição permanente de animatrônicos — bonecos ou fantoches mecanizados. A direção também estuda fazer concessão para restaurante, sistema de transporte interno e teleférico.
Segundo a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, o zoo de Brasília está entre os três melhores do País. Na Fundação Parque Zoológico de São Paulo, que ocupa o primeiro lugar do ranking, a entrada custa R$ 25.
Esclareça dúvidas sobre o reajuste no ingresso do Zoológico de Brasília:
Quem terá direito à meia-entrada?
De terça a quinta-feira, qualquer visitante. Na sexta, no sábado e no domingo, terão direito crianças de 5 a 12 anos, estudantes, pessoas com mais de 60 anos e professores, além dos beneficiados por programas sociais do governo, como o Bolsa Família. Pessoas com deficiência e meninos e meninas de até 5 anos de idade são isentos.
Como se chegou à nova tarifa?
Para que a necessidade do aumento fosse confirmada, a situação financeira do zoológico precisou passar por um estudo detalhado. O relatório começou a ser preparado no início de 2015 e ficou pronto em maio. Com base no documento, foi escolhida, entre três, a opção menos onerosa para o visitante.
A expectativa é que o público, durante os primeiros meses da nova tarifa, diminua em 5%, mas depois volte ao normal. Ainda segundo o estudo, mais de 50% dos visitantes pagarão meia-entrada ou serão isentos da tarifa.
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