26/09/2015 às 20:21

Aniversário do Lago Norte chega ao fim com muita música

Uma das atrações foi o Projeto Pracatá, formado por alunos do Centro de Ensino Médio 111 do Recanto das Emas

Por Samira Pádua, da Agência Brasília


Apresentação da banda do Projeto Pracatá
Apresentação da banda do Projeto Pracatá. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Atualizado em 27 de setembro, às 10h12

Ao contrário do que informava a matéria, o nome do projeto é Pracatá, e não Pacatá

Para encerrar a programação do aniversário de 55 anos do Lago Norte, o Parque Vivencial II recebe, até as 20 horas deste sábado (26), o evento Sons do Cerrado. A iniciativa, que teve início às 10 horas, já contou com aula de ioga, treinamento funcional, poesias e apresentações musicais.

Uma das bandas que participaram hoje foi a do Projeto Pracatá, formado por alunos do Centro de Ensino Médio 111 do Recanto das Emas. O grupo surgiu em 2013 nas aulas de química da professora Telma Franco, de 33 anos, e os instrumentos são feitos com materiais recicláveis.

“A proposta inicial foi transformar em instrumento musical tudo aquilo que a gente pudesse ver pela frente, fosse uma lata, um latão, uma latinha ou uma tampinha de garrafa”, explica a docente. De acordo com ela, o nome do projeto remete ao som feito quando se bate no repique [no caso do grupo, feito com lata de tinta] e também ao ato de pegar, catar algo.

Estudante do 2° ano do ensino médio, Evelyn Campos, de 16 anos, está há dois no grupo e participou da apresentação de hoje. “Achei superinteressante, porque uma coisa que poderia virar lixo a gente faz virar música”, conta a aluna.

Também no projeto, o estudante Eduardo Augusto Alves, de 17 anos, que faz o 2° ano do ensino médio, explica que começou a participar da ação no início deste ano, depois de conhecê-la por meio de um colega de sala. O interesse, segundo ele, veio do gosto pela música. “Toco alguns instrumentos, como bateria, violão, guitarra, aí a percussão me chamou a atenção, ainda mais pelo fato de ser sustentável, com materiais reciclados.”

Além de apresentações musicais, o evento conta com food trucks e bike foods — bicicletas adaptadas para venda de comida. Edivaldo Almeida, de 26 anos, é morador de Salvador, mas já residiu na capital federal. Ele, que passa o fim de semana em Brasília, descobriu o evento nas redes sociais e resolveu participar. “O parque, para mim, é novidade. Dei uma passeada, conheci, gostei bastante, e, enquanto isso, escutava música”, destaca o engenheiro.

Quem também aproveitou o evento foi a administradora de empresas Cristine Bueno, de 54 anos, que estava acompanhada do marido, o vigilante Daniel Galdino, de 45 anos, de filhos e de netos. “Descobrimos o evento por meio da Maria Vai Casoutras [banda que tocará no Sons do Cerrado], que a gente prestigia sempre”, comenta Cristine. “É também uma maneira de lazer mais em família, em um local agradável, onde podemos passar o dia todo juntos.”

As atividades no Sons do Cerrado seguem até as 20 horas, com diversas atrações musicais. “Chamamos todos para vir participar, comemorar com a gente a qualidade de vida que o Lago Norte proporciona”, convida o administrador do Lago Norte e do Varjão, Leandro Casarin.

O aniversário da região administrativa do Lago Norte é em 10 de janeiro, mas, por se tratar de um mês de férias, quando muitos moradores viajam, a administração regional adiou a comemoração, que foi realizada ao longo de setembro com atividades feitas por meio de parcerias.

Sons do Cerrado
Até as 20 horas
Parque Vivencial II — QI 2, conjunto 1

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