25/10/2015 às 17:18

Farmácias de alto custo terão horário ampliado até sábado (31)

Unidades de Ceilândia e da Asa Sul vão funcionar das 7 às 19 horas para normalizar a demanda

Por Amanda Martimon, da Agência Brasília


. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Para regularizar a distribuição de remédios de alto custo à população, as duas farmácias especializadas nesse tipo de medicamento em Brasília vão funcionar com horário ampliado de segunda-feira (26) a sábado (31), das 7 às 19 horas. Por determinação judicial, emitida na sexta-feira (23), o atendimento nas unidades da Asa Sul (Estação 102 do metrô, subsolo) e de Ceilândia (EQNM 18/20, Praça do Cidadão) foi normalizado neste domingo (25). Agora os servidores têm de atender à demanda reprimida — de 10 mil pacientes, segundo a Secretaria de Saúde — até o fim deste mês. 

Dessa forma, as unidades terão uma hora a mais de funcionamento por dia e vão abrir, em caráter excepcional, no sábado. Usualmente, funcionam de segunda a sexta, das 7 às 18 horas. A jornada de trabalho extra é uma das determinações da decisão do desembargador Angelo Passareli, da 1ª Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), e foi anunciada pelo secretário de Saúde, Fábio Gondim, em visita à farmácia de alto custo da Asa Sul neste domingo. “Precisamos atender a uma demanda bem maior do que a capacidade original das farmácias”, ressaltou o titular da pasta. 

Gondim se reuniu com servidores da unidade da Asa Sul e visitou também a farmácia de Ceilândia. Ele afirmou que ao menos 14 farmacêuticos voluntários vão trabalhar nas unidades nos próximos dias, como apoio. Os funcionários são do próprio quadro da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, a estimativa é dobrar o serviço nas duas unidades. Em condições normais, a média é de 300 pacientes recebidos por dia, em Ceilândia, e de 600, na Asa Sul. 

Estoque
A Secretaria de Saúde está organizando um balanço dos medicamentos em falta para ser divulgado. O secretário afirma que o abastecimento, hoje, é de 93%. “Os medicamentos em falta correspondem a menos de 10% do total (cerca de 250) distribuído. Tivemos problemas com alguns laboratórios que não queriam vender à secretaria, mas a compra já foi regularizada”, justificou Gondim.

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