30/10/2015 às 11:03

Horário estendido nas farmácias de alto custo diminui pendência nos atendimentos

Demanda reprimida caiu de 10 mil, no domingo (25), para 3 mil nessa quinta-feira (29). Funcionamento continua ampliado hoje (30) e amanhã (31)

Por Da Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde


Medicamentos são distribuídos nas duas unidades: do Plano Piloto (Estação 102 Sul do metrô, subsolo) e de Ceilândia (EQNM 18/20, Praça do Cidadão)
Medicamentos são distribuídos nas duas unidades: do Plano Piloto (Estação 102 Sul do metrô, subsolo) e de Ceilândia (EQNM 18/20, Praça do Cidadão). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

A demanda reprimida de atendimentos nas farmácias de alto custo de Brasília havia diminuído de 10 mil para 3 mil até o início da noite dessa quinta-feira (29). A redução ocorreu devido à ampliação do horário de funcionamento dessas duas unidades especializadas da rede pública de saúde, desde domingo (25), depois de a 1ª Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, ter determinado que os servidores em greve voltassem imediatamente ao trabalho.

O horário estendido, para compensar os dias de paralisação, continuará nesta sexta-feira (30), das 7 às 19 horas. No sábado (31), em caráter excepcional, os pacientes poderão retirar medicamentos das 8 às 18 horas. As farmácias ficam no subsolo da Estação 102 Sul do metrô, no Plano Piloto, e na EQNM 18/20, Praça do Cidadão, em Ceilândia. Após a decisão judicial, foram atendidas, diariamente, em torno de mil pessoas na da Asa Sul e 600 na de Ceilândia.

Há cerca de 40 mil cadastros de quem recebe algum tipo de medicação especializada. O maior volume concentra-se na unidade da 102 Sul, com aproximadamente 25 mil. Em ambas as farmácias são distribuídos remédios para o tratamento de 80 tipos de doenças. Os mais procurados destinam-se a diversos tipos de artrite, à asma e à dislipidemia (presença elevada de lipídios no sangue).

Revisão
A Secretaria de Saúde faz levantamento periódico dos medicamentos nas farmácias de alto custo. Dos 215 distribuídos nas unidades, cerca de 10% estão em falta. Segundo a pasta, já foi iniciado um processo para sanar esse déficit. Alguns remédios passaram por revisão e foram retirados da lista de tratamento, o que diminuiu a quantidade que existia anteriormente — 250 itens.

As farmácias de alto custo têm 90 servidores — 55 trabalham na Asa Sul e 35 em Ceilândia. Até janeiro de 2016, a secretaria espera inaugurar mais uma unidade, no Gama.

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