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21/11/2015 às 22:48, atualizado em 26/05/2016 às 17:31
Maioria dos manifestantes saiu de forma pacífica. Ação teve participação de 264 agentes
Atualizado em 21 de novembro de 2015, às 21h50
O gramado em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, foi desocupado no começo da noite deste sábado (21). Uma ação coordenada pela Polícia Militar do Distrito Federal e que envolveu 264 agentes de vários órgãos do governo de Brasília, além da Polícia Legislativa, fez cumprir a ordem de retirada dos acampamentos, dada na quinta-feira após reunião entre o governador Rodrigo Rollemberg e os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os manifestantes tinham 48 horas para sair do local, porém mais de 80% deles já haviam deixado o gramado antes desse prazo expirar, às 19 horas de hoje, após negociação pacífica. Pouco depois desse horário, os policiais militares avançaram lentamente sobre os acampamentos, enquanto funcionários do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) desmontavam as barracas e retiravam o lixo deixado pelo caminho. Estiveram presentes agentes dos Batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque (BPChoque) e de Policiamento com Cães (BPCães).
Aqueles que antes haviam se recusado a deixar o espaço saíram aos poucos, à medida que a polícia avançava. O único momento em que os PMs tiveram que intervir, inclusive com o uso de spray de pimenta, foi quando um grupo de ideologia oposta à dos manifestantes fez provocações e deu-se início a uma pequena confusão, mas rapidamente dispersada.
Os 115 PMs presentes participaram da retirada do grupo alojado na área acima da Alameda das Bandeiras. Por uma questão legal, entre a alameda e a entrada do Congresso, onde permaneciam cerca de 50 manifestantes depois das 19 horas, as operações só poderiam ser feitas mediante a solicitação dos presidentes da Câmara e do Senado e foram comandadas pela Polícia Legislativa. Os mais resistentes tiveram que ser carregados, mas sem a necessidade do uso de força excessiva ou de armas não letais pelos policiais.
Pouco depois das 20 horas, a ação já havia terminado. O capitão da Polícia Militar do DF Michello Bueno faz uma avaliação positiva do trabalho. “Não precisamos usar a força, e os manifestantes entenderam o papel da polícia na ação”, declarou. Michello reforçou que a PM fará um policiamento ostensivo nos próximos dias para garantir a segurança na área.
Também participaram da operação três agentes da Polícia Civil do Distrito Federal, 10 do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, 27 da Subchefia da Ordem Pública e Social, 11 da Defesa Civil, 29 do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e 25 da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), além de 44 funcionários do SLU.
A decisão de retirar os acampamentos do local foi tomada após os conflitos entre manifestantes com linhas de pensamento distintas na quarta-feira (18), durante marcha de mulheres negras contra o racismo. Na ocasião, dois policiais civis — um do Maranhão e outro do Distrito Federal — atiraram para o alto. Os casos estão sendo investigados.
A medida teve o objetivo de evitar confrontos entre grupos defensores de bandeiras políticas antagônicas e de assegurar a segurança em manifestações na Esplanada dos Ministérios.
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