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06/01/2016 às 11:07, atualizado em 26/05/2016 às 17:03
Fim da QSC 15, em Taguatinga Sul, também ganhou limpeza de bueiros e reparos na iluminação pública
A Administração Regional de Taguatinga concluiu na terça-feira (5) as obras para revitalização do espaço na QSC 15, em Taguatinga Sul, no limite com o extinto Clube Primavera. No local, foram construídos uma mureta — com 1 metro de altura e cerca de 30 metros de comprimento — e alambrados para separar a quadra residencial da área de preservação ambiental, da qual o clube faz parte. Também limparam-se bueiros e trocaram-se a iluminação nos postes da quadra.
A reforma era uma demanda antiga dos moradores que sofriam com os alagamentos e reclamavam da falta de segurança — pois usuários e traficantes de drogas e marginais utilizavam o lugar como esconderijo.
Material
Foram utilizados na obra 750 blocos de concreto para a construção da mureta, dois caminhões de areia lavada, um caminhão de brita, 40 sacos de cimento, 15 sacos de cal e 3,6 litros de tinta. O custo para a administração regional ficou em R$ 4,5 mil. Parte do material foi doado pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Moradores da quadra também contribuíram com latas de tinta e outros itens.
O administrador local, Ricardo Lustosa Jacobina, ressalta que as ações fazem parte da revitalização de toda a área, e espera-se que as QSCs 13 e 19 também sejam contempladas.
Problema antigo
Em outubro, durante a ocupação do clube desativado pelo grupo intitulado Movimento de Resistência Popular, a administração havia construído um muro para fechar o portão de acesso ao Primavera, na QSC 17. “O problema existia havia 30 anos e se agravou no período em que os invasores estiveram ali”, conta Jacobina. “A expectativa é que toda a delimitação do clube receba muros e alambrados.”
As instalações do clube ficam na Área de Relevante Interesse Ecológico JK, criada pela Lei nº 1.002, de janeiro de 1996. O terreno de 2,3 mil hectares é formado por setores de Taguatinga, de Ceilândia e de Samambaia. A concessão do uso da terra para a construção do Primavera ocorreu no fim da década de 1970. Nos anos 1990, a Terracap retomou a propriedade.
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