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20/01/2016 às 23:34
Apesar da elevação nas duas primeiras semanas do ano em relação a igual período de 2015, 13 regiões administrativas apresentaram queda e nove ficaram estáveis
Atualizado em 21 de janeiro de 2016, às 18h25
Ao contrário do informado na versão anterior, os dois casos confirmados na segunda semana de 2016 de contaminação pelo zika vírus no DF não são de gestantes e a chikungunya teve um caso confirmado.
Os casos de dengue em Brasília tiveram aumento de 110% nas duas primeiras semanas de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. A variação foi impulsionada, especialmente, pelo crescimento de ocorrências da doença em Brazlândia: de três para cem. Os dados constam do informativo epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (20) pela Secretaria de Saúde. Apesar do acréscimo geral, o documento mostra queda em 13 regiões administrativas e estabilidade em nove.
O boletim também traz dados em relação ao zika vírus e à febre chikungunya. Segundo o relatório, há nove suspeitas de contaminação pelo zika vírus de moradores de Brasília e dois casos confirmados. A chikungunya manteve-se estável em relação a 2015, com um caso confirmado.
De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, o aumento de casos de dengue ocorreu em todo o País — a quantidade de cidades afetadas cresceu cerca de 300%. A elevação, observa Coelho, não era esperada nessa época do ano já que o pico da doença costuma ser em abril e em maio. Ainda não há explicação para o crescimento em Brazlândia, mas isso já está sendo investigado.
Mobilização social
Os resultados do relatório epidemiológico serão úteis para que o governo tenha mais parâmetros na intensificação do combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. O subsecretário reforça a necessidade de a população estar atenta ao controle do inseto: “A mobilização social é fundamental para erradicá-lo”.
As regiões administrativas onde a incidência de dengue caiu foram: Asa Norte, Asa Sul, Ceilândia, Gama, Guará, Itapoã, Lago Norte, Lago Sul, Paranoá, Sobradinho, Sobradinho II, Sudoeste-Octogonal e Vicente Pires. Já as que apresentaram estabilidade são: Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Estrutural, Fercal, Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Varjão.
Acesse a íntegra do boletim epidemiológico.
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