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11/03/2016 às 00:13
Desde 14 de dezembro, SLU recolheu mais de 190 mil toneladas de resíduos, entre eles, materiais que podem contribuir para criar focos do mosquito
Desde que as ações da força-tarefa do governo de Brasília contra o Aedes aegypti começaram em 14 de dezembro, 850.048 imóveis passaram por inspeção em busca de possíveis focos de larva do mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Foram aproximadamente 9,8 mil residências vistoriadas diariamente nesse período, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Os trabalhos estão divididos em dois ciclos, com a visita e o retorno aos locais para intensificar o resultado. No primeiro, encerrado em 29 de fevereiro, foram 838.613 moradias. O segundo teve início em 1º de março e será concluído no dia 31. Até o momento, visitaram-se 11.435 residências. A equipe das vistorias é formada por militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, e agentes da Vigilância Ambiental, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, vinculada à Secretaria de Saúde.
Entulhos
Outros órgãos também participam de ações de enfrentamento ao Aedes aegypti. O Serviço de Limpeza Urbana, por exemplo, recolhe materiais que podem contribuir para a proliferação do inseto, como galhos de árvores, pneus e outros entulhos. Desde o início da força-tarefa até quarta-feira (9), o SLU recolheu 197.518,08 toneladas de lixo — o equivalente ao peso de 201.961 carros populares. Em dezembro, coletou 34.286,89 toneladas de resíduos; em janeiro, 68.016,62; e em março, 19.622,39.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), em parceria com o SLU, com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e com a Diretoria de Vigilância Ambiental, faz mutirões nas áreas rurais para reforçar os cuidados e evitar a formação de criadouros do mosquito. Só em março, já foram sete vistorias em Brazlândia, no Paranoá e no Gama.
Tendas
Mesmo com as ações intensivas, os índices de ocorrência de dengue, de zika e de chikungunya têm aumentado, como mostra o último informativo epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado na quarta-feira (9). Para reforçar a assistência a pessoas com suspeita de dengue e dar mais agilidade ao tratamento, a pasta instalou em fevereiro tendas da Unidade de Atenção à Dengue em Brazlândia e em São Sebastião — na época, as duas regiões administrativas com o maior número de casos.
De acordo com a secretaria, após um mês de funcionamento, até quarta-feira (9), 4.052 pessoas já foram atendidas e 398 casos da doença, confirmados. A inauguração da unidade de Brazlândia ocorreu em 10 de fevereiro; a de São Sebastião foi instalada em 18 de fevereiro e registrou 2.727 atendimentos. Em 180 desses, diagnosticou-se dengue.
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