16/03/2016 às 18:45, atualizado em 12/05/2016 às 17:51

Principais queixas no Procon-DF envolvem empresas de telecomunicações

Lojas e bancos também estão entre os que recebem mais reclamações, de acordo com levantamento do instituto divulgado hoje

Por Jade Abreu, da Agência Brasília


. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Atualizado em 16 de março de 2016, às 17h18

Problemas com linhas telefônicas, de internet e de canais de televisão a cabo estão entre as principais queixas de brasilienses no Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF). Das 15 empresas com mais reclamações, seis que oferecem esses serviços constam do Cadastro de Reclamações Fundamentadas de 2015, divulgado pela autarquia na tarde desta quarta-feira (16) na sede do instituto.

Por outro lado, as telecomunicações são as que apresentam maiores índices de solução após as denúncias. Pelo levantamento, a NET resolveu 88% das 65 queixas que recebeu em 2015; a OI, 82% das 209; a GVT, 79% das 124; a OI Móvel, 78% das 258; a TIM, 77% das 77; a SKY, 67% das 160; e a Claro, 63% das 124. A Samsung atendeu a 81% das 59 reivindicações.

As outras críticas mais comuns são para os setores de bancos e de lojas de varejo. O Itaú solucionou 79% das 71 reclamações; a Caixa Econômica Federal, 55% das 80; o banco BMG, 49% das 57; e o Santander, 33% das 64.

As lojas citadas são: Via Varejo, que resolveu 62% de 107 problemas reportados; Novo Mundo, 44% de 61; e Carlos Saraiva Importação e Comércio (Ricardo Eletro), 33% de 101.

Segundo o diretor-geral do Procon-DF, José Oscar Silva, o objetivo é que a população tire proveito da lista. “Ela deve ajudar o consumidor a escolher a empresa que fornecerá os serviços.”

Soluções
Ao longo de 2015, houve 5.832 reclamações no Procon-DF. Dessas, 52% foram atendidas (3.004). Segundo o instituto, esta é a primeira vez, desde que o levantamento começou a ser feito em 2013, que a quantidade de ocorrências sanadas é maior do que a de não resolvidas.

Durante a apresentação dos números, o diretor-geral avaliou positivamente o trabalho da autarquia no ano passado, que teve um índice de resolutividade maior que em 2014, quando 48% das 5.090 reclamações foram solucionadas.