Representantes do comitê organizador do 8º Fórum Mundial da Água reúnem-se em Brasília

Atualizado em 2 de maio de 2016, às 12h15

Brasília sedia hoje (2) e amanhã (3) a reunião do comitê internacional responsável por definir os principais pontos do 8º Fórum Mundial da Água, a ser realizado na capital federal em 2018. O objetivo é alinhar as diretrizes preparatórias para o evento.

O encontro faz parte da primeira etapa de discussões referentes aos temas e às atividades a serem desenvolvidas. “A partir de agora, começa um novo momento na organização do fórum”, destacou o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. “O evento será uma oportunidade de mudar paradigmas em relação à gestão da água.”

O comitê debaterá questões como logística e estrutura para os dias de fórum, datas de encontros preliminares e estratégias de mobilização social. “Não se trata de um evento pontual, mas de um processo que começou em fevereiro de 2014, quando Brasília foi escolhida como sede”, afirmou o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga.

A reunião desta semana deveria ter ocorrido nos dias 14 e 15 do mês passado, mas foi remarcada para possibilitar a presença de mais pessoas.

Participaram da conversa o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF), Paulo Salles, o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), Maurício Luduvice, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu.

Fórum
A escolha de Brasília como sede do 8º Fórum Mundial da Água ocorreu em 26 de fevereiro de 2014, durante reunião de governadores do Conselho Mundial da Água, em reunião na Coreia do Sul.

Com o objetivo de manter o tema na agenda ambiental internacional e buscar soluções para o aproveitamento sustentável dos recursos hídricos do planeta, o evento ocorre a cada três anos. Entre os participantes estão governantes, empresários e representantes de organizações não governamentais. A última edição foi na cidade sul-coreana de Daegu, em abril do ano passado, quando participaram cerca de 30 mil pessoas de 170 países. A edição brasileira será a primeira no Hemisfério Sul.

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