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30/05/2016 às 08:22, atualizado em 30/05/2016 às 15:12
Graças ao tratamento de funcionários do Zoológico de Brasília, mesmo com aids felina, ele ultrapassou média de vida de um animal saudável
Há quase cinco anos sob os cuidados da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, o leão Dengo morreu nesse domingo (29). O animal, que tinha 16 anos e aids felina, chegou à capital federal em 21 de julho de 2011 com problemas de desenvolvimento corporal causados por má alimentação e por falta de qualidade no confinamento anterior em um circo. No Distrito Federal, graças aos cuidados da equipe do zoo, melhorou e viveu até mais tempo do que um leão saudável: em média entre 13 e 14 anos.
Dengo recebia tratamento especial. Não podia ter contato com outros da mesma espécie, por conta da enfermidade, e recebia visitas diárias de veterinários, biólogos e zootecnistas.
Vivia em um espaço de 77 metros quadrados, com tanque de água e pontos de sombra e sol. “Dengo superou a expectativa de vida de um animal saudável em ambiente natural. Morreu com idade avançada apesar da imunodeficiência”, explica o diretor-presidente interino da Fundação Jardim Zoológico, Erico Grassi.
A vida no zoológico foi melhor que os tempos de circo para a saúde do leão. Em 2011, Dengo chegou com escore corporal inferior a 2 — o índice reflete quanto o animal está magro ou gordo. O normal é acima de 2,5. Nos últimos meses, o leão alcançou entre 2,5 e 3.
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A doença dele, porém, não tem cura. Em dezembro de 2015, Dengo apresentou quadro de prostração e anorexia. Após análise dos fluidos corporais, diagnosticou-se problema hepático grave.
Apesar dos medicamentos terem sido eficazes na melhora da qualidade de vida do leão, Dengo apresentou recaída no início da semana passada. Foi medicado com analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e remédios para o sistema gástrico.
Na manhã desse domingo, no entanto, o animal não resistiu. A causa exata da morte só será conhecida após diagnóstico dos médicos veterinários do Hospital Veterinário da Universidade de Brasília.
Dudu está bem
Dengo esteve sob intenso tratamento desde o início de sua estadia em Brasília quando chegou em um avião da Força Aérea Brasileira. A aids felina impedia o contato com outros leões. Dudu, de 22 anos, não tem a doença.
Edição: Renaro Cardozo