08/06/2016 às 17:21, atualizado em 14/06/2016 às 18:13

Governadores negociam mudanças em projeto de lei complementar do Simples Nacional

Teto da receita bruta para empresas de pequeno porte aderirem ao programa foi discutido durante encontro com o presidente do Senado na tarde desta quarta-feira (8)

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

Ao contrário do informado anteriormente, a senadora Marta Suplicy não é a autora do PLC nº 125; ela é relatora desse projeto de lei complementar na Comissão de Assuntos Econômicos. A autoria é do ex-deputado federal Barbosa Neto.

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta quarta-feira (8) à tarde, para pedir alterações no Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 125, de 2015, do qual a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) é relatora na Comissão de Assuntos Econômicos. O chefe do Executivo local estava acompanhado dos governadores de Alagoas, Renan Filho; de Pernambuco, Paulo Câmara; e de Sergipe, Jackson Barreto; e de líderes das bancadas na Casa.

A proposta legislativa sugere a elevação do teto de receita bruta, um dos critérios para empresas de pequeno porte aderirem ao Simples Nacional, de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões. O PLC também prevê o aumento do limite de faturamento — de R$ 60 mil para R$ 72 mil — para as empresas serem enquadradas no microempreendedor individual (MEI).

Na reunião, os governadores pediram tempo para avaliar, com as secretarias estaduais de Fazenda, os impactos da proposição. “O projeto de lei converge com o desejo de retomada do desenvolvimento, em função de ampliar os limites do Simples de uma forma adequada”, avaliou Rodrigo Rollemberg. Segundo ele, o prazo até o início da próxima semana foi solicitado devido às características próprias de cada unidade da Federação.

Também compareceram ao encontro os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Elmano Férrer (PTB-PI), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP); a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP); o secretário de Fazenda do Distrito Federal, João Antônio Fleury; e o secretário-adjunto de Relações Institucionais do DF, Igor Tokarski.

Edição: Raquel Flores