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15/06/2016 às 09:20, atualizado em 05/07/2016 às 14:00
Mais de 1,3 mil pessoas se candidataram às aulas de cinco cursos diferentes, que começam em agosto. Valdemiro Rodrigo Gomes, de 18 anos, é um dos alunos da turma de construção civil, iniciada em outubro de 2015
A Fábrica Social está com inscrições abertas até 24 de junho para cinco cursos de capacitação profissional. Até a manhã dessa terça-feira (14), 1.313 pessoas haviam se cadastrado para concorrer a uma das 1,4 mil vagas disponíveis desde o dia 6. Os novos alunos ingressarão em agosto.
Dos cinco cursos, três são novos — instalação e manutenção de placas fotovoltaicas, produção e cultivo de alimentos e marcenaria com madeiras recicláveis. Os dois primeiros têm 150 vagas cada e, o último, 50. As aulas de têxtil e confecção de materiais esportivos — com mil vagas abertas ao todo — começaram quando a Fábrica Social foi criada, em 2013, e as de construção civil — com 50 oportunidades — tiveram início em outubro do ano passado.
As novas capacitações contarão com a parceria de outras áreas do governo local. A de produção e cultivo de alimentos saudáveis e a de marcenaria com madeiras recicláveis, por exemplo, terão o apoio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. A parte prática dessas modalidades ocorrerá em áreas definidas pela pasta, e a teoria continuará sendo ensinada nas duas unidades da Fábrica Social, no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento.
Já o curso de instalação e manutenção de placas fotovoltaicas é uma parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e faz parte da estratégia do programa Brasília Solar, que vai incentivar o uso das chapas que convertem luz solar em energia elétrica.
As inscrições para as vagas no programa devem ser realizadas por meio do telefone 156, opções 9 e 6. Os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único para programas sociais do governo federal e morar em Brasília. No entanto, a comunidade da Estrutural tem preferência. “O centro de capacitação foi criado especialmente para criar oportunidades para egressos do aterro controlado do Jóquei”, conta o subsecretário de Integração das Ações Sociais, Célio Silva, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Para participar do programa, é preciso ter no mínimo 16 anos de idade e renda familiar per capita de até R$ 154, além de nunca ter feito algum curso oferecido. O processo seletivo destina 5% das vagas para pessoas com deficiência, 5% para idosos e 5% para adolescentes em conflito com a lei. O sorteio dos participantes ocorrerá em 29 de junho de 2016, e os candidatos que não forem contemplados com a vaga, aguardarão na lista de espera.
Vanderleia Vieira Barros, de 45 anos, é uma das 46 mulheres que fazem o curso de construção civil na Fábrica Social. Ela mora na Estrutural há 19 anos e por mais de dez anos trabalhou no aterro controlado. Desempregada, a mulher encara as aulas como uma oportunidade de melhorar de vida e planeja parcerias com as colegas de turma. “Se aparecer alguém querendo contratar a gente para colocar cerâmica ou fazer alguma instalação elétrica, estamos capacitadas”, conta com orgulho.
Um dos pouquíssimos homens que integram a turma de 50 alunos, Valdemiro Rodrigo Gomes, de 18 anos, já utiliza o que sabe para ajudar no sustento de casa. Também morador da Estrutural, o rapaz mora sozinho com a mãe e planeja as mudanças que fará no lar assim que possível. “Vou consertar as ligações elétricas que não estão seguindo as normas vigentes e quero colocar cerâmica na casa.”
O curso de construção civil ensina princípios de hidráulica, elétrica, revestimento, alvenaria, pintura e telhado. São dois anos de formação, que envolvem aulas práticas e teóricas.
Das 1.313 inscrições realizadas até o momento, 762 são para o curso da área têxtil, 283 para o de construção civil, 157 para o de produção e cultivo de alimentos saudáveis, 87 para o de instalação e manutenção de placas fotovoltaicas e o restante para marcenaria com madeiras recicláveis.
O centro de educação profissional é parte dos programas da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Atualmente, o lugar tem 298 alunos. De janeiro a março, 427 pessoas que participaram dos cursos do programa Fábrica Social conseguiram emprego. No mesmo período, foram qualificados 120 alunos.
Edição: Gisela Sekeff