17/06/2016 às 08:29, atualizado em 30/01/2017 às 22:14

Aberto pregão eletrônico para construção de ponto de entrega voluntária

O Núcleo de Limpeza Urbana de Ceilândia foi escolhido para receber o primeiro PEV. O local receberá entulhos, recicláveis ou não

Por Thiago Marcolini, da Agência Brasília

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) abriu, nesta sexta-feira (17), pregão eletrônico para a contratação da empresa que será a responsável pela construção do primeiro ponto de entrega voluntária (PEV) do DF, no Núcleo de Limpeza Urbana de Ceilândia. O posto de atendimento receberá entulhos da população, recicláveis ou não, que, após serem separados por catadores, serão destinados ao aterro controlado do Jóquei e às cooperativas de material reciclável. O SLU deve começar a avaliar as propostas enviadas em 29 de junho.

Restos de obras e demolições — tais como pisos, azulejos, cimento e terra — madeiras, sobras de poda, móveis, papel, papelão, plásticos, vidros, latas de tinta e metais são alguns exemplos dos materiais que podem ser levados ao PEV. Não há custo para a entrega de resíduos, e cada cidadão pode entregar até 1 metro cúbico de material, por dia.

O local funcionará de segunda a sábado, das 7 às 18 horas. A sugestão da área foi enviada à Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). As questões urbanísticas ficam a cargo da Secretaria de Gestão do Território e Habitação.

Está prevista a construção de 58 pontos de entrega voluntária no Distrito Federal. Cada um deles terá mil metros quadrados e custará cerca de R$ 160 mil – o valor varia de acordo com o terreno de cada região. A ideia do SLU é que a distância entre um ponto e outro seja de mais ou menos 5 quilômetros.

Projetos

O SLU tem cinco projetos finalizados de PEVs que estão em fase de análise jurídica para lançamento do edital. A escolha dos locais de depósito foi feita junto aos administradores regionais. Os pontos de coleta contarão com arquitetura planejada para facilitar o recolhimento de resíduos, cobertura para a baia de coleta seletiva e escritório de apoio aos trabalhadores. “Será um local limpo e organizado que evitará inclusive a proliferação de doenças, como as transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti”, explica o assessor especial da Diretoria-Geral do SLU, Guilherme de Almeida.

Edição: Gisela Sekeff