31/07/2016 às 13:55, atualizado em 05/12/2016 às 15:58

Manifestação na Esplanada tem apoio de 368 agentes de segurança

Cerca de 7 mil pessoas a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e da operação Lava-Jato participaram de ato pacífico na manhã deste domingo (31)

Por Gabriela Moll, da Agência Brasília

Terminou, sem ocorrências de violência, a manifestação que ocorreu na manhã deste domingo (31), na Esplanada dos Ministérios, a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e da operação Lava-Jato. De acordo com balanço da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, cerca de 7 mil manifestantes passaram na Esplanada dos Ministérios, sendo que, desses, 3 mil se mantiveram concentrados durante o ato, na frente do Congresso Nacional. 

Por volta das 10 horas, os participantes do ato em defesa da manutenção da Operação Lava-Jato reuniram-se no Museu Nacional da República e, às 11 horas, seguiram para o Congresso Nacional. Outras unidades da Federação também tiveram manifestações do tipo.

De acordo com balanço da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, até ao meio-dia deste domingo (31), cerca de 3 mil manifestantes estiveram na Esplanada dos Ministérios.

De acordo com balanço da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, cerca de 7 mil manifestantes estiveram na Esplanada dos Ministérios. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

Oito agentes do Departamento de Trânsito do DF, em quatro viaturas, coordenaram a interdição da Via S1, na altura da Rodoviária do Plano Piloto, e o acesso pela L2 Sul, próximo à Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Também foram bloqueados os acessos para Via N1, na L4 e na L2 Norte.

Para garantir a tranquilidade e preservar o patrimônio público, atuaram ainda cerca de 324 policiais militares e dez bombeiros militares, com três viaturas.

Durante o protesto, não houve registro de ocorrências criminais associadas às manifestações, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. O Corpo de Bombeiros também não registrou nenhum atendimento a vítimas.

Edição: Gisela Sekeff