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30/08/2016 às 14:37, atualizado em 01/09/2016 às 19:51
Serão 103 condutores que se revezarão em sete pontos da capital
A tocha paralímpica passará por Brasília na quinta-feira (1° de setembro). Assim como ocorreu com o fogo olímpico em 3 de maio, o Distrito Federal será a primeira unidade da Federação a receber o símbolo que marca a chegada dos Jogos ao Brasil. “Esse é outro evento muito especial, que significa a continuidade do momento histórico que o Brasil está vivendo”, disse a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (30) para apresentar a organização do revezamento. Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 serão de 7 a 18 de setembro, no Rio de Janeiro.
O artefato será levado ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, ao Parque das Garças, à unidade da Rede Sarah do Lago Norte, ao Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência (Icep), no Setor de Indústria e Abastecimento; à Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e à Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), ambas no Setor Policial Sul, e ao Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), na Asa Sul.
Depois, a tocha voltará ao Parque da Cidade, onde haverá a festa de encerramento. O ponto de chegada e de partida será o Estacionamento 12, que está fechado desde o dia 25 para montagem da estrutura. Serão, apenas no local, 82 condutores (dos 103), que se revezarão pelo percurso de 10 quilômetros na pista de caminhada.
O Parque da Cidade é o local mais indicado para quem quer ver de perto o revezamento, já que a maior parte dos outros locais continuará com as atividades ocorrendo normalmente.
O protocolo inicial começará às 9h30, com acendimento virtual da chama por meio de mensagens enviadas pela internet por pessoas do mundo inteiro. “As mensagens vão aparecendo em um grande painel eletrônico e em um determinado momento será acesa a pira paralímpica”, explica a secretária. Ao fim do evento em Brasília, a pira será apagada, e a chama voltará a ser virtual, para que seja reacesa em Belém (PA).
O comboio para as visitas da tocha sairá do estacionamento às 10h05 e retornará às 16h15. A partir de então, cada condutor percorrerá, em média, 120 metros.
As atividades culturais, no Estacionamento 12, terão início às 15h45. Cinco atrações locais passarão pelo palco (Josué do Cavaquinho, Namastê, Nó Cego, Luna Cavalcante e Surdodum). O cachê de R$ 7,5 mil, proveniente de patrocínio, será dividido entre os artistas. Da Secretaria de Cultura, o investimento é de R$ 104.840,17 para itens como transporte, alimentação, camarim e banheiro químico.
Para facilitar o acesso de quem for acompanhar o evento a partir das 15h45, a linha de ônibus 109 fará, das 15 às 21 horas, o trajeto da Rodoviária do Plano Piloto ao Parque da Cidade — ida e volta. O preço da passagem será o mesmo cobrado nos jogos da Olimpíada na capital: R$ 2,25.
[Olho texto=”O planejamento para a passagem da tocha paralímpica por Brasília contará com 250 profissionais das forças de segurança e do DER-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Não haverá interdição de vias em Brasília. Além do Estacionamento 12 do Parque da Cidade, já isolado, ficará fechado, à 0 hora de quinta-feira (1º), o Estacionamento 13 — que será exclusivo para pessoas com deficiência, autoridades, condutores e equipe organizadora — e os estacionamentos de frente ao Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência e ao Parque das Garças.
O planejamento para a passagem da tocha paralímpica por Brasília contará com 250 profissionais das forças de segurança e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Serão 28 militares do Corpo de Bombeiros, 120 da Polícia Militar, 30 agentes do Departamento de Trânsito e 20 do DER. A Polícia Civil reforçará com 50 agentes o atendimento na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), responsável pela área onde está o Parque da Cidade. Segundo a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, o quantitativo pode aumentar conforme a quantidade de público.
Cada uma das seis cidades brasileiras que receberão o revezamento da tocha escolheu um valor dos Jogos Paralímpicos para representar. Brasília terá como tema a igualdade. Na capital federal, o mensageiro do tema será Ulisses de Araújo, professor da Secretaria de Educação e fundador da Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial. Araújo é consultor da implementação de acessibilidade nos centros olímpicos e paraolímpicos do DF e quem elaborou a lei distrital do programa Bolsa Atleta Paralímpico.
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O revezamento da tocha, segundo Leila Barros, será feito não apenas por pessoas com deficiência, mas também por envolvidos com o evento. O governo de Brasília ficou responsável pela indicação de vinte condutores. O restante foi escolhido pelos Comitês Paralímpico Brasileiro e Internacional, pelo Comitê Rio 2016, pelo governo federal e por patrocinadores.
Em 2 de setembro, o revezamento seguirá para Belém (PA); no dia 3, para Natal (RN); no dia 4, para São Paulo (SP); no dia 5, para Joinville (SC); e no dia 6 chegará ao Rio de Janeiro (RJ), onde o trajeto será encerrado na cerimônia de abertura do torneio.
Também estiveram na entrevista coletiva os secretários de Mobilidade, Marcos Dantas; do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Antônio Gutemberg Gomes de Souza; e de Cultura, Guilherme Reis; além do secretário adjunto de Educação, Clovis Lucio da Fonseca Sabino.
Edição: Marina Mercante