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20/09/2016 às 09:25, atualizado em 24/05/2017 às 10:08
Obras de três regiões brasileiras chegam à tela do Cine Brasília nesta quarta-feira (21). Programação do dia conta com workshop, seminário, palestra e mostras paralelas
Estão abertas as atividades do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que começa nesta terça-feira (20) com sessão fechada para convidados e vai até 27 de setembro. A exibição dos longas, médias e curtas-metragens da mostra competitiva tem início nesta quarta (21), no Cine Brasília (106/107 Sul), com representantes de três estados brasileiros: Ótimo amarelo, da Bahia, Quando os dias eram eternos, de São Paulo, e Rifle, do Rio Grande do Sul.
Abre a noite de amanhã o média-metragem Ótimo amarelo, de Marcus Curvelo. O filme conta a história de um homem que deixou Salvador (BA) para ganhar a vida fora da capital, mas teve de voltar. “É uma metáfora entre a relação do personagem com a cidade, desta questão do retorno e da relação que os baianos têm com o local”, conta o diretor. Enquanto se embriaga à espera dos amigos, o protagonista lembra o caso do jogador Bebeto (tetracampeão mundial de futebol pelo Brasil em 1994 e vice-campeão em 1998), que jogou no Vitória em 1997, mas logo saiu do clube baiano para disputar a Copa do Mundo de 1998, o que frustrou a torcida.
O nome do filme faz referência a um sistema de avaliação usado na época de escola do protagonista. “Enquanto todos os amigos recebem um ótimo vermelho, que simboliza a conquista, ele recebe um ótimo amarelo, nota considerada abaixo da expectativa”, explica Curvelo. A obra, que marca a estreia do cineasta baiano no festival brasiliense, começou a ser produzida em 2015 e ficou pronta em maio de 2016. Antes de chegar à capital federal, foi exibida em Belo Horizonte (MG) e em Salvador (BA). “É muito simbólico para nossa equipe nos apresentarmos neste festival, um dos mais importantes e mais antigos do Brasil”, alegra-se o diretor.
Depois do representante nordestino, o público do Cine Brasília assistirá ao curta-metragem Quando os dias eram eternos, de Marcus Vinícius Vasconcelos, que conta a história de um homem de volta à casa de infância para cuidar da mãe em seus últimos dias de vida. O primeiro longa-metragem da mostra competitiva, Rifle, do gaúcho Davi Pretto, retrata um jovem misterioso que vive em uma região rural afetada por um rico fazendeiro que tenta comprar a pequena propriedade.
Os títulos disputam R$ 340 mil em prêmios em 24 categorias. Os ingressos custam R$ 12 (inteira). No dia seguinte à exibição, haverá reprise gratuita dessas produções, a partir das 15 horas, na Sala 4 do Cine Cultura Liberty Mall (SCN, Quadra 2, Bloco D).
Além das mostras, a programação do festival inclui seminários, palestras, encontros, e workshops em pontos diversos da cidade. Nesta quarta-feira (21), no Museu Nacional da República (Eixo Monumental), às 9 horas e às 14 horas, terá início o workshop Coaching para Atores, com o ator e cineasta Bruno Torres, no auditório 2. O auditório 1 recebe a primeira exibição do Festivalzinho, fechada para escolas agendadas.
As atividades no Kubitschek Plaza Hotel (SHN, Quadra 2, Bloco A) começam às 10 horas, com debate com as equipes dos filmes Improvável encontro e Cinema novo. Às 14h30, haverá o seminário O produtor e a dinâmica do mercado audiovisual e a palestra Potencialidades da linguagem audiovisual.
A partir das 15 horas, o Cine Brasília apresenta a mostra gratuita A política no mundo e o mundo da política, com o longa-metragem Sexo, pregações e política (RJ), de Aude Chevalier-Beaumel e Michael Gimenez. Após o filme, ocorrerá um debate com os diretores no foyer do cinema.
Às 17 horas, a sala de cinema recebe a primeira sessão especial do documentário Câmara de Espelhos (PE), de Dea Ferraz, filme que debate a questão de gênero. Às 19 horas, o documentário Precisamos falar do assédio (SP), da diretora Paula Sacchetta, leva ao público uma reflexão sobre as violências sofridas pelas mulheres brasileiras por meio de depoimentos de vítimas.
Na noite desta terça-feira (20), abre a 49ª edição do evento o média-metragem Improvável Encontro, de Lauro Escorel. Em seguida, será exibido o documentário Cinema novo, do diretor Eryk Rocha, em sessão fechada para convidados. Premiado no Festival de Cannes em maio, o filme traz uma perspectiva sobre o movimento cinematográfico brasileiro dos anos 1960 e 1970, do qual o cineasta Glauber Rocha, pai do diretor, é expoente.
Edição: Marina Mercante