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21/09/2016 às 19:41
No evento, nesta quarta (21), governador Rodrigo Rollemberg participou de painel sobre os desafios de gerir uma unidade federativa
Digitalização da economia, agenda legislativa e desafios da gestão estadual. Esses foram os três temas principais do 14° Congresso Brasil Competitivo, em São Paulo (SP). No evento, em que o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, debateu os desafios de gerir uma unidade da Federação, foi unânime a opinião de necessidade de reformas nos gastos públicos e na Previdência.
“Se contabilizarmos os recursos do Fundo Constitucional, o DF gasta 81% de seu orçamento com pessoal. E, apesar de ser uma unidade relativamente nova na Federação, tem déficit de R$ 2,4 bilhões na Previdência”, disse Rollemberg durante o painel que debateu os resultados do estudo Desafios da gestão estadual, da consultoria Macroplan. “Hoje os governos perdem 90% do seu tempo quebrando a cabeça para saber como vão aumentar receitas e diminuir despesas para pagar salários. Se não houver mobilização da sociedade, as reformas não vão ocorrer”, completou. O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, também participou do painel e ressaltou que o maior entrave da gestão estadual é o excesso na folha de pagamento para ativos e inativos.
O estudo analisou a capacidade econômica e social de cada estado brasileiro e do Distrito Federal. Listou as melhores e as piores características, com o objetivo de tornar mais eficientes os gastos públicos.
Os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, também compareceram ao evento. Eles discursaram antes dos três painéis e destacaram a importância da digitalização da economia e do controle dos gastos públicos como forma de melhorar a gestão.
No primeiro painel, debateu-se como avançar na digitalização da economia. De acordo com apresentação da Casa Civil da Presidência da República, representada pela Subchefe de Articulação e Monitoramento, Natália Marcassa, serviços públicos digitais custam, em média, 2,73% dos presenciais. Foi dado o exemplo da emissão de carteiras de trabalho: a estimativa de economia de recursos sem a ida até a unidade e sem o uso de papel é de R$ 62 milhões.
Todos os debatedores do painel convergiram na questão da parceria entre o poder público e a iniciativa privada. O objetivo é deixar o País mais competitivo.
O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, participou do painel A retomada do crescimento: agenda legislativa e reforma do Estado. O deputado do Democratas do Rio de Janeiro e presidente da Câmara dos Deputados afirmou que espera colocar em plenário, a partir de 17 de outubro, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 241, de 2016, que limita os gastos públicos ao teto do ano anterior acrescido da inflação pelos próximos 20 anos. “Do tamanho que está, o Estado atrapalha o trabalhador. Chegaremos aos 14 milhões de desempregados, precisamos conter gastos”, disse Maia.
Os outros integrantes do painel — o deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO), o economista Aod Cunha e o cientista político Fernando Schüler — discutiram a importância da PEC. Na visão de Schüler e de Cunha, há no Brasil a ideia de que “o governo deve prover tudo”. Eles ainda citaram a urgência de mudanças na Previdência. Maia afirmou que espera que a reforma seja votada na Câmara até o fim do ano.
Criado em 2001, o Movimento Brasil Competitivo, organizador do evento de hoje em São Paulo, atua como agente mobilizador entre diferentes segmentos e setores do País, com o objetivo de alcançar excelência em gestão.
Edição: Marina Mercante