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03/10/2016 às 15:13, atualizado em 07/12/2016 às 11:39
Aula inaugural ocorreu nesta segunda-feira (3). Iniciativa envolve 150 pessoas em vulnerabilidade social
Alunos de instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos da Fábrica Social — que usam placas para converter a luz solar em eletricidade — participaram da aula inaugural do curso nesta segunda-feira (3). A previsão é que as aulas se encerrem em 2 de maio de 2017.
Serão 364 horas/aulas que envolverão teoria e prática, com instruções do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e de outros parceiros. “Há a formação em habilidades básicas; específicas, como em eletricidade e em voltagem; e de gestão, em que são ensinadas noções de administração de negócios”, explicou o subsecretário de Integração das Ações Sociais, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Célio Silva.
Um dos alunos é Cleber Pereira Soares, de 27 anos. Morador de Ceilândia, ele soube do curso pela televisão. “É uma grande chance, já perdi oportunidades de emprego por não ter qualificação”, disse. São seis turmas com 25 pessoas cada uma. Os 150 alunos, que devem ter no mínimo 16 anos de idade, estão em situação de vulnerabilidade e têm renda individual de até R$ 154 por mês.
“Além de qualificar, a iniciativa desperta a consciência para que as pessoas comecem a pensar em como ter uma Brasília mais sustentável”, reforçou o secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes. As aulas ocorrerão de segunda a sexta-feira, durante quatro horas por dia. Ao fim, os alunos recebem certificado. O curso está inserido no edital que abriu 1,4 mil vagas para a Fábrica Social, cujas inscrições ocorreram em junho, e o resultado saiu em 1º de julho.
O curso profissionalizante faz parte do programa Brasília Solar, que incentiva o uso de energia sustentável e é fruto de parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente. O custo é de R$ 300 mil, vindos do Fundo Único do Meio Ambiente do DF (Funam).
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“O mundo todo está nesse caminho, e o que a gente tem de fazer agora é aproveitar a oportunidade não só do ponto de vista ambiental, mas sobretudo de criação de emprego e de renda e de desenvolvimento da cadeia produtiva”, destacou o secretário do Meio Ambiente, André Lima.
O Brasília Solar incentiva o uso da energia solar em escolas e prédios públicos do Distrito Federal. O projeto ainda inclui a Feira do Guará como um dos pontos a receber as placas fotovoltaicas. A ideia é estimular a sustentabilidade em Brasília.
Em março, foi formado um grupo de trabalho para desenvolver projetos voltados para o meio ambiente e para a sociedade. O grupo é encabeçado pela Secretaria do Meio Ambiente, com a participação de outros órgãos do governo de Brasília, de entidades e de organizações sociais.
Edição: Paula Oliveira