20/10/2016 às 19:50, atualizado em 20/10/2016 às 21:27

Rollemberg conhece em São Paulo hospital administrado por organização social

Além do Santa Marcelina, governador visitou nesta quinta-feira (20) central que regula vagas em UTIs

Por Guilherme Pera, da Agência Brasília

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve em São Paulo para ver como funciona o sistema de saúde estadual. Ele visitou pela manhã o Hospital Santa Marcelina, unidade de saúde administrada por organização social (OS) e referência em casos de média e alta complexidade. Na parte da tarde, conheceu a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), sistema informatizado que adequa a oferta de vagas disponíveis às necessidades dos pacientes.

[Olho texto='”O Santa Marcelina é uma instituição com 55 anos de atuação na área, 18 deles como organização social. Tem eficiência maior e custo mais baixo em relação à administração direta”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

A visita deixou o governador impressionado. “O Santa Marcelina é uma instituição com 55 anos de atuação na área, 18 deles como organização social. Tem eficiência maior e custo mais baixo em relação à administração direta”, disse. “Quanto à Cross, é interessante como realmente garante eficiência na distribuição de pacientes”, observou.

Como funciona o Hospital Santa Marcelina

Fundado em 1961, o Hospital Santa Marcelina integra a Rede de Saúde Santa Marcelina. É administrado por OS e 87% do atendimento é voltado para o Sistema Único de Saúde (SUS). São 720 leitos, 90 deles de terapia intensiva. Situado em Itaquera, atende boa parte da zona leste de São Paulo.

A unidade oferece transplantes de órgãos e de medula óssea e tratamentos avançados de câncer. Ainda mantém 42 programas de residência médica e de especialização. O setor obstetrício dispõe de hotelaria completa, além de ultrassom, tomografia, cintilografia e ressonância magnética.

O hospital tem mais de 4 mil colaboradores e cerca de mil médicos cadastrados. A cada ano, em média, são mais de 150 mil atendimentos no pronto-socorro, 25 mil internações, 14 mil cirurgias, 2 mil partos, 3 milhões de exames e 400 mil atendimentos ambulatoriais. O centro cirúrgico tem 17 salas.

O que é a Central de Regulação de Ofertas de Serviço de Saúde

Criada em 2011, a Cross é uma central on-line de vagas em leitos do SUS. A ideia é dar celeridade à transferência de pacientes em estado grave e que necessitem de atendimento em unidades de terapia intensiva (UTIs). Em tempo real, tem pontos de contatos nos hospitais e outras unidades de saúde de São Paulo.

[Olho texto=”Quando a demanda (por transplante) é maior que oferta, garante-se que os pacientes de maior risco tenham prioridade” assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”]

O modelo agradou também ao secretário de Saúde, Humberto Fonseca, que acompanhava o governador. “É um sistema que atende com eficiência 44 milhões de pessoas, ao regular a oferta de serviços em várias áreas, em especial os serviços de urgência e emergência”, explicou. “Quando a demanda é maior que a oferta, garante-se que os pacientes de maior risco tenham prioridade.”

Também integraram a comitiva a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, e os deputados distritais Rafael Prudente (PMDB) e Lira (PHS).

Acompanhamento da situação de Samambaia

Apesar de não estar no Distrito Federal, o governador acompanha em tempo real a situação de Samambaia, afetada por uma forte chuva na madrugada desta quinta-feira (20).

Antes de viajar, o governador esteve na região e montou força-tarefa para atender a população atingida pelo temporal. A chuva afetou cerca de mil casas, provocou uma morte e deixou pelo menos quatro pessoas feridas.

Edição: Vannildo Mendes