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08/12/2016 às 20:38, atualizado em 09/12/2016 às 16:15
Em escala de um centímetro para cada 1,15 quilômetro, rios, riachos, ribeirões e córregos de Brasília são detalhados como fonte oficial dos órgãos do governo local
A Secretaria de Educação também integra o grupo de pesquisadores do Cirat.
O mapa hidrográfico oficial do Distrito Federal foi lançado, nesta quinta-feira (8), em solenidade no Jardim Botânico de Brasília. Impresso na escala de um centímetro para cada 1,15 quilômetro, ele detalha os rios, riachos, ribeirões e córregos que abastecem as oito bacias do território.
Por meio da Resolução nº 2 de 2015, o Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal aprovou o uso de uma base hidrográfica comum a todos os órgãos do Executivo local. Segundo o secretário do Meio Ambiente, André Lima, o mapeamento oficializado facilita a gestão da água em Brasília.
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Secretaria de Gestão do Território e Habitação participaram da formulação do mapa.
[Olho texto='”Foi feito um resgate histórico para adquirir as nomenclaturas corretas dos rios e lagos de Brasília”‘ assinatura=”Maria Sílvia Rossi, subsecretária de Planejamento Ambiental e Monitoramento” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Para que as pastas tenham as mesmas informações, 2,5 mil cópias foram impressas para serem distribuídas entre elas. A versão digital será fornecida no site da Secretaria do Meio Ambiente, que organizou o mapeamento.
Durante o evento, a subsecretária de Planejamento Ambiental e Monitoramento da pasta, Maria Sílvia Rossi, explicou que o mapa foi aprovado pelo Conselho de Recursos Hídricos do DF e detalhou como ele foi organizado. “Foi feito um resgate histórico para adquirir as nomenclaturas corretas dos rios e lagos de Brasília”.
Na cerimônia, também foi oficializada a mudança do Centro Internacional de Referência e Transdisciplinaridade (Cirat) do escritório onde funciona, no Centro de Excelência do Cerrado (Cerratenses), para a antiga sede da organização não governamental WWF Brasil.
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A nova localização foi cedida porque a ONG se mudará para um prédio no Lago Norte, e o patrimônio só poderia ser passado para outra organização que trabalhasse com o meio ambiente.
O diretor-executivo do Jardim Botânico, Jeanitto Gentilini, também falou sobre o espaço. “O parque tem 4,5 mil hectares disponíveis para estudar o viés das águas. Com uma localização própria separada do Cerratenses, o Cirat terá mais acesso para as nascentes”, observou.
O Cirat surgiu em 2009 para desenvolver pesquisas sobre recursos hídricos, mas a criação foi oficializada apenas em maio do ano passado, por meio de publicação no Diário Oficial do DF. Ele funciona com doações de organismos nacionais e do exterior, e com premiações em dinheiro para projetos.
O centro reúne pesquisadores de nove órgãos do governo de Brasília: Secretarias do Meio Ambiente, de Saúde, de Cultura, de Educação e da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, além de Caesb, Adasa, Ibram e Jardim Botânico de Brasília.
Edição: Vannildo Mendes