14/12/2016 às 19:29, atualizado em 20/01/2017 às 20:22

Olimpíada 2016 em Brasília custou R$ 13 milhões a menos que o previsto

Orçamento inicial era de R$ 32 milhões. Gastos ficaram abaixo de R$ 19 milhões, incluindo os dez jogos de futebol disputados no Estádio Mané Garrincha

Por Guilherme Pera, da Agência Brasília

Após a publicação desta matéria, a Polícia Militar do DF apresentou o valor investido na segurança nos dias das partidas de futebol: R$ 1.399.500. Assim, a economia do governo de Brasília com a Olimpíada 2016 foi de mais de R$ 13 milhões, e não de R$ 15 milhões, como informado anteriormente. Foram gastos R$ 18.575.878,04, e não R$ 16.854.953,71, de um orçamento inicial previsto de R$ 32 milhões.

O governo de Brasília conseguiu economizar mais de R$ 13 milhões nos gastos com o maior evento esportivo do mundo. Nos Jogos Rio 2016, os revezamentos das tochas olímpica e paralímpica na cidade custaram, com as partidas de futebol no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, R$ 18.575.878,04. O orçamento inicial previsto era de R$ 32 milhões.

As cifras mais relevantes são com o futebol. Brasília recebeu dez disputas em seis datas, que ficaram em R$ 14.801.329,88. O montante inclui sinalização da competição, valor repassado para ações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), combustível das aeronaves da segurança pública e suplementação para compra de lixeiras, entre outros itens.

Os revezamentos das tochas olímpica e paralímpica saíram por R$ 3.578.690,41 – o previsto eram R$ 3,8 milhões – e R$ 195.857,75, respectivamente.

[Olho texto='”Todos entenderam o cenário econômico e a relevância do evento, e contamos com a parceria das outras unidades”‘ assinatura=”Leila Barros, secretária do Esporte, Turismo e Lazer do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Segundo a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, a economia reflete um esforço conjunto de governo. “Todos entenderam o cenário econômico e a relevância do evento, e contamos com a parceria das outras unidades”, avalia. “Os próprios órgãos mexeram nos seus orçamentos, e ficamos felizes em prestar essa conta abaixo do esperado.”

Além de as secretarias, autarquias e outras unidades governamentais terem revisto seus orçamentos, há alguns casos, como o do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), por exemplo, em que os gastos foram executados nas áreas de trânsito e em rodovias. Os valores não foram computados como olímpicos, pois são provenientes da Fonte 237 (arrecadação com multas) e não poderiam ser específicos para a competição. Ficaram de legado para a capital federal.

Edição: Raquel Flores

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