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24/12/2016 às 14:55, atualizado em 24/12/2016 às 14:59
Em 2016, foram feitas cerca de 500 consultas no local, que podem ser requisitadas pessoalmente ou a distância. Ana Paula Tavares se deslocou do Rio de Janeiro para analisar documentos
Pesquisadores de diferentes lugares do Brasil e do exterior procuraram o Arquivo Público do DF em 2016 em busca de materiais documentados. Durante o ano, até o início de dezembro, 466 consultas ao acervo foram requisitadas. Os pedidos podem ser feitos pessoalmente ou a distância, por e-mail ou correspondência.
Isso é possível porque parte dos documentos está digitalizada ou, quando não, a equipe faz o serviço se houver demanda. “A partir do momento em que a gente digitaliza, para preservar o documento, só damos acesso ao digital. É preciso porque eles são muito delicados”, explica a historiadora e diretora de Tratamento e Preservação do Arquivo Público do DF, Tereza Eleutério.
A estratégia é necessária devido à extensão do arquivo — são guardados 808 metros lineares apenas de documentos textuais, além de cerca de 700 mil itens iconográficos e mais de 37 mil plantas, por exemplo.
[Olho texto=”“Meus colegas do mestrado estão morrendo de inveja. Está impecável, organizado por pastas”” assinatura=”Ana Paula Tavares, mestranda na Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Mestranda de história, política e bens culturais na Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro, Ana Paula Tavares, de 34 anos, destaca a surpresa que teve ao descobrir que todo o fundo relacionado à sua pesquisa está 100% digitalizado. “Meus colegas do mestrado estão morrendo de inveja. Está impecável, organizado por pastas”, conta. Ela analisa o fundo privado de Yvonne Jean, belga que se exilou no Brasil em 1940 e se destacou como jornalista, tradutora, intérprete e professora.
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Processo da Novacap para pagamento de hospedagem à equipe de filmagem que registrou as primeiras imagens de Brasília
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Recibo de quantia para hospedagem de equipe de filmagem em 1957, três anos antes da inauguração da capital
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Controle de refeições da equipe de filmagem de 31 de agosto a 13 de setembro de 1957
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Assinaturas do então presidente da Novacap, Israel Pinheiro, e de diretores da companhia autorizando o pagamento
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Processo em que equipe de filmagem solicita pagamento da Novacap pelas despesas de hospedagem
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Comparando a experiência com o arquivo público do Rio, Ana Paula dá crédito às facilidades: “Lá, você solicita, espera resposta e depois eles marcam um dia para você consultar só o que eles separaram”. Em Brasília, a mestranda teve acesso a todo o material. Optou por consultar pessoalmente, dada a extensão dos arquivos e, assim, pôde avaliar e copiar digitalmente os que lhe interessaram.
Em 2016, o Arquivo Público do DF também atendeu outros forasteiros: a equipe de uma TV francesa pesquisou imagens da construção de Brasília, pesquisadores belgas investigaram a Comissão Crulz e estadunidenses buscaram informações sobre Burle Marx, por exemplo.
O Arquivo Público do DF funciona de segunda a sexta-feira, com exceção de feriados e pontos facultativos, das 9 às 17 horas sem interrupção. Além do atendimento presencial, no Setor de Garagens Oficiais, na Asa Norte, o público pode buscar informações por e-mail ou correspondência.
[Olho texto=”“Tem informações de quantas cópias foram feitas, quanto era pago a um narrador, em que hotel o cinegrafista ficou, quanto custava na época”” assinatura=”Tereza Eleutério, historiadora e diretora de Tratamento e Preservação do Arquivo Público do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“Quando tem a solicitação, enviamos um formulário de pesquisa. Uma dica é que seja objetivo e explique direitinho o que quer. Isso facilita a busca”, aconselha a gerente de atendimento ao público, Rita de Cássia Rocha.
Fotografias da cidade são alguns dos materiais mais procurados, segundo Rita. Ela destaca, no entanto, que o interesse tem se diversificado nos últimos tempos e já não se concentra apenas nos cartões postais e na Esplanada dos Ministérios. “Também buscam pelo Setor Bancário, passarelas subterrâneas, Praça do Cruzeiro.”
Para os que ainda não conhecem as possibilidades que podem ser encontradas no Arquivo Público e como utilizá-lo, a historiadora Tereza cita o amplo material filmográfico, que soma cerca de 2 mil itens. “A Novacap contratou cinegrafistas para fazer filmes acompanhando a construção de Brasília”, conta.
Os documentos do processo de contratação desse serviço também estão acessíveis: “Tem informações de quantas cópias foram feitas, quanto era pago a um narrador, em que hotel o cinegrafista ficou, quanto custava na época”, lista como exemplo.
Arquivo Público do DF
De segunda a sexta-feira
Das 9 às 17 horas ininterruptamente — fecha em feriados e pontos facultativos
No SGO, Quadra 5, Lote 23, Asa Norte (CEP: 70610-650)
Contato eletrônico: arpdfatendimento@gmail.com e arquivopublico@arpdf.df.gov.br
Edição: Paula Oliveira