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12/01/2017 às 18:32, atualizado em 13/01/2017 às 11:39
Uma publicação sobre acampamentos de pioneiros de Brasília e um selo comemorativo foram lançados na sede do instituto nesta quinta (12)
Marco na história da política de valorização e proteção do patrimônio cultural, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) comemora 80 anos neste mês. Autoridades, servidores e o público desse segmento celebraram a data na sede do instituto (713/913 Sul) na tarde desta quinta-feira (12). “Somos profissionais dedicados a promover as políticas públicas que falam da nossa memória, da nossa cultura e da nossa história”, definiu a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, na solenidade. Ela ressaltou que o órgão vinculado ao Ministério da Cultura nasceu devido a uma necessidade urgente à época (janeiro de 1937) de preservar o patrimônio material e imaterial brasileiro.
A cerimônia de hoje também lembrou outra data importante: os 30 anos que Brasília foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio cultural da humanidade. Para o governador Rodrigo Rollemberg, presente na comemoração, as datas dialogam. “Brasília é uma cidade criativa e singular, uma das maiores demonstrações do talento brasileiro na arquitetura, nas artes, no urbanismo”, destacou.
[Olho texto='”Brasília é uma das maiores demonstrações do talento brasileiro na arquitetura, nas artes, no urbanismo”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Para celebrar esse outro marco, a superintendência do Iphan no DF lançou a publicação Roteiros dos Acampamentos Pioneiros no Distrito Federal. “Temos de fortalecer o espírito da memória de Brasília sob a perspectiva dos pioneiros”, defendeu a colaboradora do governo Márcia Rollemberg. “O mundo ainda precisa descobrir a dimensão da cultura para o desenvolvimento humano.”
O ministro da Cultura, Roberto Freire, disse que “reconhecer a cultura do fazer, do viver, é falar do futuro”. Mais cedo, nesta quinta-feira (12), ele e o governador de Brasília reuniram-se para definir estratégias de reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro, fechado desde 2014. “Ficamos muito felizes, porque essa [o Teatro Nacional] é uma instituição muito importante para a memória de Brasília e do Brasil”, disse Rollemberg ao ministro sobre a parceria.
Depois dos discursos das autoridades, foram lançados o carimbo comemorativo e o selo personalizado alusivos aos 80 anos do Iphan. O material foi apresentado pelo diretor executivo dos Correios no DF, Rogério Curado, que entregou ao governador de Brasília e à colaboradora do governo um álbum com as peças filatélicas. Também receberam os símbolos a presidente do Iphan, o ministro da Cultura e o superintendente do Iphan no DF, Carlos Madson Reis.
O Iphan é uma autarquia federal, criada em 13 de janeiro de 1937, por meio da Lei nº 378, com o objetivo de proteger e promover os bens culturais do Brasil. O instituto tem 27 superintendências em todas as unidades federativas, escritórios técnicos em cidades tombadas e unidades especiais no Rio de Janeiro e em Brasília, onde fica a sede.
Também é responsabilidade do Iphan conservar, salvaguardar e monitorar os bens brasileiros inscritos como patrimônios mundiais e culturais imateriais da humanidade e garantir as formas de preservá-los.
Edição: Raquel Flores