10/02/2017 às 16:17, atualizado em 10/02/2017 às 16:31

Polícia Militar inicia operação Volta às Aulas

Com orientações a pais e alunos, reforço na segurança segue até 17 de fevereiro e contemplará as 671 escolas públicas do Distrito Federal

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília

Esta sexta-feira (10) marcou o início do ano letivo para cerca de 460 mil estudantes da rede pública de Brasília. Com isso, a Polícia Militar começou a operação Volta às Aulas. São 200 policiais do Comando de Policiamento Escolar, que recebem o apoio dos batalhões regionais e das unidades especializadas.

Policiais militares atuam na região do Centro de Ensino Médio Setor Leste, na Asa Sul, no primeiro dia da operação Volta às Aulas.

Policiais militares atuam na região do Centro de Ensino Médio Setor Leste, na Asa Sul, no primeiro dia da operação Volta às Aulas. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

A operação segue até 17 de fevereiro e, de acordo com a corporação, vai atingir as 671 escolas das 14 coordenações regionais de ensino da Secretaria de Educação. “Essa é uma forma de dar as boas-vindas aos alunos”, destaca o major Roberto Lobato, comandante do 1º Batalhão de Policiamento Escolar do Plano Piloto. Segundo ele, a presença das equipes ajuda a coibir o porte e o uso de drogas, considerados pelo comando como os principais crimes cometidos no perímetro e no interior dos colégios.

Os militares distribuem cartilhas e orientam alunos e pais sobre questões relacionadas a violência. Outro foco é o transporte escolar. A princípio, os condutores recebem orientações sobre os itens de segurança. Nos próximos dias, a fiscalização passa a autuar de acordo com as regras descritas no Código de Trânsito Brasileiro. “Nesse primeiro momento, nosso objetivo é educar, para depois partir para atos correcionais”, explica o major Lobato.

O trabalho hoje ocorreu, entre outras unidades, no Centro de Ensino Fundamental Caseb e no Centro de Ensino Médio Setor Leste, ambos na Asa Sul.

A primeira fase da operação Volta às Aulas foi de 24 a 27 de janeiro, nas escolas particulares de Brasília. O intuito era o mesmo: recepcionar os alunos a fim de garantir a segurança de todos, no trânsito, no perímetro escolar e no trajeto entre a casa e o colégio.

Edição: Marina Mercante