13/02/2017 às 17:15, atualizado em 14/02/2017 às 09:32

Caminhos da Cidadania seleciona 100 jovens da Estrutural

Programa beneficia adolescentes em situação de risco social com bolsa e atividades voltadas para permanência na escola

Por Larissa Sarmento, da Agência Brasília

Saiu nesta segunda-feira (13) a relação de 100 jovens selecionados para o programa Caminhos da Cidadania, que prevê atividades de convivência, participação e permanência no sistema de ensino. Aos adolescentes será concedida bolsa mensal de R$ 190, como incentivo. A lista está disponível no Centro de Convivência da Estrutural.

Criado pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o programa vai formar grupos para trabalhar com jovens de idade entre 15 e 17 anos, em temas ligados a convivência e formação profissional. No total, houve 230 inscrições.

[Numeralha titulo_grande=”R$ 190″ texto=”Valor da bolsa mensal a cada um dos 100 selecionados” esquerda_direita_centro=”direita”]

As unidades da pasta na Estrutural — Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) — identificaram, entre os inscritos, adolescentes que exerciam trabalho insalubre e degradante no aterro controlado do Jóquei.

Eles tiveram prioridade para participar do Caminhos da Cidadania, para evitar que retornem à condição desumana anterior. A ação faz parte do trabalho da secretaria para garantir proteção social às famílias dos catadores de material reciclável do local.

[Olho texto='”O programa não é só bolsa. O fundamental são as atividades desenvolvidas”‘ assinatura=”Solange Martins, subsecretária de Assistência Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

A Estrutural foi a região escolhida para a retomada do programa, segundo a subsecretária de Assistência Social, Solange Martins, porque tem elevado número de famílias de catadores que atuam no aterro do Jóquei.

A medida é estratégica, explica ela, “para retirar esses adolescentes da situação de vulnerabilidade e risco social” em que se encontram. “O programa não é só bolsa. O fundamental são as atividades desenvolvidas”, observa.

A bolsa é financiada com recursos da cerca de R$ 85 mil mensais, oriundos do Fundo de Assistência Social do DF.

As oficinas terão início em 1º de março no Centro de Convivência da Estrutural. Em 20 de fevereiro começam as reuniões com as famílias para esclarecimentos. A participação no programa terá duração de 12 meses, prorrogável por igual período.

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Edição: Vannildo Mendes