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28/02/2017 às 02:11, atualizado em 02/03/2017 às 11:13
No terceiro dia oficial da festa, brasilienses foram às ruas em várias regiões administrativas, como no Plano Piloto, no Setor Bancário Sul (foto)
Vinte e um mil foliões estiveram nos principais blocos de carnaval em Brasília nessa segunda-feira (27). Três deles — Aparelhinho, Divinas Tetas e Acabou o Gás — reuniram, no Setor Bancário Sul, 6 mil pessoas das 15 às 22 horas. De acordo com a Secretaria de Cultura, o Bloco Dos Que Fica Aqui, que também sairia, foi remarcado para esta terça-feira (28), na 408 Norte. No Setor de Autarquias Sul, o Galinho de Brasília arrastou 15 mil foliões, das 14 às 22 horas. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
Também foram às ruas em Brasília, neste terceiro dia oficial de carnaval, os blocos Gratinada, Concentra Mas Não Sai e o da Praça dos Prazeres, com públicos inferiores a mil pessoas em cada um.
Outros nove blocos animaram a população do Distrito Federal: Mamãe Taguá e Àsé Dúdu, ambos em Taguatinga, com 1,5 mil pessoas ao todo. Também saíram, com menos de 800 participantes cada um: Vem Gogó da Ema, Vem que Cabe e Coco da Ema, no Recanto das Emas; Carnaval de Brazlândia; Filhos de São Jorge, em Planaltina; Carnaval do Lago Norte; e Bloco Bora Lá, em Águas Claras.
Para controlar a atuação de ambulantes e garantir que os horários de término fossem obedecidos, oito equipes fixas e duas volantes da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) atuaram hoje, totalizando 123 auditores em plantões durante todo o dia, distribuídos em todos os pontos desde às 10 horas até o término dos eventos.
Nos blocos onde não havia equipes fixas da agência, as volantes passaram pelo menos uma vez. Na 310 Norte, no Plano Piloto, a Agefis precisou cancelar o Populares em Pânico. O evento chegou a ser cadastrado, mas não tinha licença nem autorização do governo, porque não cumpriu todas as exigências. Para obter o documento, é necessário cumprir requisitos definidos por diferentes órgãos.
A programação completa da folia brasiliense está no site Brasília tem Carnaval.
No Galinho, por volta das 20h30, policiais militares que garantiam a segurança do público abordaram um adolescente que portava uma arma de fogo falsa e dois celulares. Ele foi conduzido à Delegacia da Criança e do Adolescente para o registro.
No mesmo bloco, os PMs prenderam um rapaz que havia furtado um celular e outro por desacato. Ambos foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul para autuação.
A Polícia Civil registrou 333 ocorrências entre a zero hora de sábado (25) e as 23 horas de segunda (27) nos locais onde houve folia. A maior parte dos registros está relacionada a furtos de objetos pessoais dos foliões, como carteiras e celulares, por exemplo. Foram 175 furtos de objetos diversos e 24 de celulares. Somados, eles representam 59,7% do total de ocorrências. A Polícia Civil alerta os foliões para não portarem objetos de valor e nem grandes somas em dinheiro nos eventos.
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Além dos furtos diversos, houve 35 roubos (quando há ameaça) a pedestres. Os casos de lesão corporal dolosa, em geral fruto de brigas, foram 11, e os de dano, 14, sendo dois ao patrimônio público.
A Polícia Civil explica que o número de ocorrências, mesmo dos dias já passados, pode se alterar em razão de novas notificações. Uma vítima de um furto em um evento no carnaval de sábado, por exemplo, pode registrar o crime somente dias depois. Se o registro for feito pela internet, há um lapso de tempo ainda maior entre o registro e o processamento do dado pelo setor de estatística da instituição.
O Corpo de Bombeiros Militar fez 38 atendimentos no Galinho, no Aparelhinho, no Divinas Tetas e no Acabou o Gás. Pelo menos 12 foram em razão de ferimentos causados por objetos perfurantes ou cortantes com as vítimas encaminhadas ao Hospital de Base. A Secretaria de Saúde informou que um dos casos recebidos por essa unidade necessita de cirurgia, mas a família optou por transferir a paciente para outro hospital. O Corpo de Bombeiros também encaminhou ao hospital duas pessoas com fraturas e outras duas que tiveram luxação.
Nos locais dos quatro blocos, os bombeiros também atenderam 16 pessoas embriagadas, duas com crise nervosa, três por mal súbito e uma com dor abdominal. Nos blocos Àsé Dúdú e Mamãe Taguá foram três ocorrências, todas por embriaguez. Os foliões foram levados ao Hospital Regional de Taguatinga. Em Brazlândia, houve três atendimentos, também por abuso de álcool sem necessidade de transporte para hospital. No Recanto das Emas, uma pessoa em coma alcoólico precisou ser transferida à unidade de pronto-atendimento (UPA) da região.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) atendeu, das 17 às 23 horas de ontem (27), 18 ocorrências referentes ao carnaval, por embriaguez, agressão, intoxicação e escoriações. Nenhuma das vítimas estava em estado grave.
Nas fiscalizações ao longo do dia, o Departamento de Trânsito apreendeu 170 veículos ao depósito por irregularidades. Além disso, 287 infrações foram registradas pelo órgão, a maior parte delas (124) por falta de uso de cinto de segurança. Outras 23 estão relacionadas ao uso de celular ao volante; 23 por deixar de dar preferência em faixa de pedestre; 20 por estacionamento irregular; 20 por avanço de semáforo; e 14 por dirigir com os faróis apagados à noite.
Até o momento, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) abordou 253 veículos, dos quais sete foram removidos ao depósito. As abordagens resultaram nas seguintes autuações: 10 por falta de licenciamento, 21 por alcoolemia (presença de álcool etílico no sangue) — 17 de pessoas que vão responder a processo administrativo e 4 de motoristas que foram presos e responderão a processo penal — 7 por falta de certificado de registro e licenciamento de veículo, 3 por inabilitação para dirigir, 1 por carteira de habilitação vencida.
Na segunda-feira de carnaval, três trens da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF) tiverem uma janela quebrada — em um deles também foi deflagrado um extintor. Houve ainda um trem que teve a porta danificada e o hidrante quebrado.
A Companhia Energética de Brasília (CEB) não registrou ocorrências relacionadas ao carnaval.
Edição: Raquel Flores